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dc.contributor.advisorSecco, Carmen Lucia Tindo Ribeiro-
dc.contributor.authorVeloso, Juliana do Espirito Santo-
dc.date.accessioned2019-10-22T17:15:24Z-
dc.date.available2023-12-21T03:01:10Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/10208-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura africanapt_BR
dc.subjectIdentidade culturalpt_BR
dc.subjectLiteratura comparadapt_BR
dc.titleO vendedor de passados: alegoria, identidade e memóriapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1817695469772873pt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho surge da minha relação passional para com as Literaturas Africanas e com o intuito de contribuir na produção de trabalhos na área, já que são encontrados, ainda, poucos estudos comparados com as literaturas de outros espaços. Tenho minha aproximação ao Setor de Literaturas Africanas a partir do 4º período da Faculdade, quando cursei a disciplina de Poesia Africana com a primorosa Vanessa Ribeiro. Antes disso, não conhecia as raízes da então “África Profunda” que desconstrói o enredo negativo imputado como senso comum ao continente africano. A exemplo dessa desmistificação, está a obra O Vendedor de Passados, de José Eduardo Agualusa. O livro, lançado em 2004 e que colecionou traduções para diversos países, retrata uma nova versão da história, contada sobre a ótica dos africanos e que desvela os campos da ficção. No entanto, há uma forte mescla com a história tradicional de Angola tornando o livro atrativo. O autor é conhecido por escrever romances desta forma, com teor fortemente histórico e poético. Outro exemplo é o seu romance Teoria Geral do Esquecimento (2012). Mesmo com a promulgação da lei 10.639/03 que legisla a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Africanas e Afro-Brasileira nas escolas de nível fundamental, médio e no ensino superior, percebe-se, ainda, uma descrença quanto à relevância de sua aplicabilidade. É importante que professores se apropriem de obras como essa e de outros autores. A exemplo de autores africanos estão, entre outros, Luandino Vieira, Ondjaki e Mia Couto – este último moçambicano – que possuem modos fortemente históricos e poéticos de narrar e demonstram suas originalidades. Como observado acima, O Vendedor de Passados perpassa os limiares da história e da ficção, portanto, para compreender melhor as sátiras do livro, inicialmente, teceremos considerações sobre períodos importantes da história de Angola. Interpretaremos as diferentes representações alegóricas presentes no livro, faremos reflexões acerca do conceito de identidade a partir de reconhecidos teóricos. E, por último, pensaremos acerca dos questionamentos sobre memória presente no livro. Afinal, mesmo que “a memória seja uma mentira multiforme” (AGUALUSA, p.10), esta contínua latente e se faz importante para entender quem somos e para onde vamos, sendo crucial a figuração desses conceitos para a compreensão da obra de Agualusa.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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