Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/15546
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dc.contributor.authorSiciliano, Mell-
dc.contributor.authorMachado, Deusana Maria da Costa-
dc.contributor.authorRodriguez, Mônica Rebelo-
dc.contributor.authorVieira, Flávia Cristina C.-
dc.contributor.authorFigueiredo, Ranielle Menezes de-
dc.date.accessioned2021-11-11T19:15:57Z-
dc.date.available2023-12-21T03:05:52Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationSICILIANO, Mell; MACHADO, Deusana Maria da Costa; RODRIGUEZ, Mônica Rebelo; VIEIRA, Flávia Cristina C.; FIGUEIREDO, Ranielle Menezes de. Patrimônio paleontológico na exposição “Arqueologia do Resgate” do Museu Nacional (RJ): nova (res)significação. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PATRIMÔNIO GEOLÓGICO, 5., 2019, Crato, CE. Resumo [...] . Crato: Universidade Regional do Cariri, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/15546-
dc.description.abstractFossils reflect a symbolic memory of the Earth's historical past, being products left by geopaleontological processes over time. They became Paleontology’s object of study, and, as consequence, an intrinsic and affective bond was formed between paleontologists and their object of study, which begins with the collection process, the research selection, and the choice of the fossil to be studied, generating an appreciation for the object, from the moment of discovery to its effective safeguarding in a collection, endorsing its relevant character to science. It is the scientific collections that legitimize them as a paleontological heritage, certifying their identity, their exceptional character, their valorization as a source of knowledge and knowledge and scientific production (PINTO, 2009). They are also evidence of historical, political, or scientific movements that the country, the institution and/or science went through. It should also be noted that fossils are, par excellence, objects of various survivals. The first of these is the fossilization itself, followed by collection and insertion into a museum or scientific institution. In the case of Museu Nacional, one more is added: the survival after the fire. This new meaning must be registered and actively worked on by the Museum. Stránsky (1995 apud DESVALLÉS; MAIRESSE, 2013) states that a museum object (musealia) is not just an object within a museum, that is, it is not the mere transfer of an object to the physical limits of a museum that makes it museum object. For an object to become musealia, it must be submitted to specific parameters (or processes) of protection, documentation, study and interpretation (SCHEINER, 2015). The set of these processes is called musealization. A museum object can be observed through various prisms of meaning (historical, scientific, social, among others) that influence its interpretation (PEARCE, 1994). Each prism of meaning merges with the previous one; in a process of enrichment and not of replacement of meanings. Thus, any museum object can, throughout its trajectory, gain new meanings, whether they are the result of new perspectives, new studies and discoveries, or the result of external events, such as accidents. The study of their “biographies” allows for a series of discoveries and relationships that surround them (ALBERTINI, 2005). In the specific case of accidents, the (re)signification work occurs precisely because of the damage suffered by the collections, which can be of different degrees and natures. In the case of natural history and anthropology collections, these alterations can be extreme and even mean a complete alteration of the material. This study deals with the process of (re)signification of the post-disaster museological object and proposes the separation of these objects into three categories, considering the possible damages suffered by the objects. The case study focuses on the objects from the paleontological collection of the Museu Nacional that were rescued from the ruins of the palace, after the fire that occurred in September 2018. These fossils were exhibited between February and April 2019, along with other recovered objects, at the Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) in Rio de Janeiro, in an exhibition entitled Arqueologia do Resgate. The three proposed categories are: (1) objects with no or little apparent damage, (2) objects with damage (incorporation of other elements and chemical changes), and (3) objects that arose due to the fire (transformed). The categorization into types of damage contributes to a more effective management, facilitating the processes of documentation, conservation, and exhibition of these objects. By way of conclusion, we recall that such fossils, being museum objects, have both scientific-academic meanings and others related to the institution to which they belong. Fire survival is on more meaning to be added to such values. These objects, in addition to testimonies of the earth's history and geological time, in addition to representations of past biodiversity, in addition to representatives of historical collections, are now representations of a tragic institutional fact, but of importance nevertheless.en
dc.languageporpt_BR
dc.relation.ispartofSimpósio Brasileiro de Patrimônio Geológicopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPatrimônio paleontológicopt_BR
dc.subjectColeçõespt_BR
dc.subjectAcervos museológicospt_BR
dc.subjectMuseu Nacional (Brasil)pt_BR
dc.titlePatrimônio paleontológico na exposição “Arqueologia do Resgate” do Museu Nacional (RJ): nova (res)significaçãopt_BR
dc.typeResumo publicado em eventopt_BR
dc.description.resumoOs fósseis refletem uma memória simbólica do passado histórico da Terra, representando produtos deixados pelos processos geopaleontológicos através do tempo. Tornaram-se objetos de estudos da Paleontologia e, dessa maneira, formou-se uma ligação intrínseca e afetiva entre os paleontólogos e seu objeto de estudo, que começa no processo de coleta, na seleção da pesquisa e na escolha do fóssil a ser estudado, gerando uma valorização para o objeto desde a sua coleta até sua efetiva salvaguarda numa coleção, referendando o seu caráter relevante para a ciência. São as coleções científicas que os legitimam como patrimônio paleontológico, certificando a sua identidade, seu caráter de excepcionalidade, sua valorização enquanto fonte de conhecimento e saber e produção científica (PINTO, 2009). Também são evidências de movimentos históricos, políticos ou científicos por quais passou o país, a instituição e ou a ciência. Cabe ressaltar ainda que os fósseis são, por excelência, objetos de várias sobrevivências. A primeira delas é a fossilização em si, seguida pela coleta e inserção em uma coleção. No caso do Museu Nacional soma-se ainda mais uma: a sobrevivência ao incêndio. Este novo significado, o de sobrevivência, deve ser registrado e trabalhado ativamente pelo Museu. Stránsky (1995 apud DESVALLÉS; MAIRESSE, 2013) afirma que um objeto de museu (musealia) não é somente um objeto dentro de um museu, ou seja, não é a mera transferência de um objeto para os limites físicos de um museu que o torna objeto de museu. Para um objeto se tornar musealia, ele deve ser submetido a parâmetros (ou processos) específicos de proteção, documentação, estudo e interpretação (SCHEINER, 2015). Ao conjunto desses processos dá-se o nome de musealização. Um objeto de museu pode ser observado por vários prismas de significado (histórico, científico, social, entre outros) que influenciam sua interpretação (PEARCE, 1994). Cada prisma de significado se aglutina ao anterior; em um processo de enriquecimento e não de substituição de significações. Sendo assim, qualquer objeto de museu pode, ao longo de sua trajetória, ganhar novas significações, sejam elas frutos de novos olhares, novos estudos e descobertas ou ainda fruto de eventos externos, como acidentes e intempéries. O estudo das suas “biografias” permite uma série de descobertas e de relações que os cercam (ALBERTINI, 2005). No caso específico de acidentes e intempéries, o trabalho de (res)significação ocorre justamente em razão das avarias sofridas pelas coleções, que podem ser de diferentes graus e naturezas. No caso de coleções de história natural e antropologia essas alterações podem ser extremas e significar inclusive uma alteração completa do material. O presente estudo trata do processo de (res)significação do objeto museológico pós-desastres, e propõe a separação desses objetos em três categorias, levando em consideração as possíveis avarias sofridas pelos objetos. Tomou-se como estudo de caso os objetos da coleção paleontológica do Museu Nacional resgatados dos escombros do palácio, após o incêndio ocorrido em setembro de 2018. Esses fósseis foram expostos entre fevereiro e abril de 2019, junto a outros objetos resgatados, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) no Rio de Janeiro, em uma exposição intitulada Arqueologia do Resgate. As três categorias propostas são: (1) objetos sem nenhum ou com poucos danos aparentes, (2) objetos com danos (incorporação de outros elementos e alterações químicas), e (3) objetos que surgiram devido ao incêndio (transformados). A categorização em tipos de avaria contribui para uma gestão mais efetiva, facilitando os processos de documentação, conservação e expositivos destes objetos. A guisa de conclusão, lembramos que a tais fósseis, sendo objetos de museu, foram e são atribuídos significados tanto científicos-acadêmicos como outros relativos à instituição a qual pertencem. A sobrevivência ao incêndio permite que a tais valores seja somado mais um. Esses objetos, além de testemunhos da história da terra e tempo geológico, além de representação da biodiversidade de outrora, além de representantes de momentos históricos de coleta são agora representações de um fato institucional trágico, mas de importância.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentSistema de Bibliotecas e Informaçãopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::MUSEOLOGIApt_BR
dc.citation.issue5pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Ciências Sociais Aplicadas

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