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dc.contributor.advisorMatsunaga, Priscila Saemi-
dc.contributor.authorLopes, Marcelo Augusto Silva-
dc.date.accessioned2021-11-19T17:29:58Z-
dc.date.available2023-12-21T03:08:35Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/15610-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTeatro épicopt_BR
dc.subjectTeatro brasileiropt_BR
dc.titleRéquiem para cabo Jorge: o mito do herói como salvador social em uma peça de Dias Gomespt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5096557791990345pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3243223520793502pt_BR
dc.contributor.referee1Flory, Alexandre Villibor-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3220238265319381pt_BR
dc.description.resumoA produção teatral de Dias Gomes insere-se em um momento de modernização do teatro brasileiro em que a cena épica, que prioriza a investigação do homem como um objeto mutável, passa a se desenvolver em solo nacional. Levando em consideração que para tal perspectiva o homem seria (des/re)construído a partir de suas ações em sociedade, observa-se nas produções de Gomes um desejo de escrutinar as relações sociais de grupos brasileiros que, embora possam ser vistas como caricatas, ainda refletem em cenários da atualidade. Conforme cita Jessé de Souza (2019), no Brasil, há a existência de uma elite decadente, mas que quando associada aos entraves práticos da política, consegue utilizar artifícios para controlar outros setores da sociedade, como a exaltação a uma impraticável meritocracia capitalista ou a insuflação de metáforas heróicas de salvadores da pátria. Desse modo, o objetivo deste trabalho é analisar como a criação do mito heróico em torno do protagonista da peça “O Berço do Herói”, de Dias Gomes, interfere nos entraves sociais de personagens dúbios, cujo status moral e financeiro passa a ser questionado quando o mártir, Cabo Jorge, dado como herói de guerra falecido, retorna à cidade. A partir das considerações de Costa (2017) sobre as obras de Gomes, de Rosenfeld (2008 [1985]) sobre teatro épico e de Piscator (1968 [1963]) sobre teatro político, busco compreender como o discurso dos personagens que constituem a classe dominante na peça reflete o desejo de domínio e exploração sobre os personagens marginalizados através do uso de uma figura heróica. Explorações estas que quase sempre são intermediadas ou justificadas pela existência de um indivíduo cujo falso ato heróico foi responsável por colocar uma pequena cidade, que agora leva o seu nome, no mapa das intenções econômicas do Estado.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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