Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/15938
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorHoffmann, Bettina Susanne-
dc.contributor.authorMontesanti, Beatriz Faria-
dc.contributor.authorCarelli, Giulia Côrte-Real-
dc.date.accessioned2022-01-04T18:30:10Z-
dc.date.available2023-12-21T03:01:41Z-
dc.date.issued2021-12-01-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/15938-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBiopolímerospt_BR
dc.subjectBiomassapt_BR
dc.subjectEmbalagens de alimentospt_BR
dc.titleAvaliação do ciclo de vida de embalagens de entrega de comida no Brasilpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6952234699501395pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2822521836224203pt_BR
dc.contributor.advisorCo1Oroski, Fabio de Almeida-
dc.contributor.advisorCo1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9380873464036320pt_BR
dc.contributor.referee1Bassin, Isabelli Dias-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1551770002015642pt_BR
dc.contributor.referee2Dantas, Fernanda de Paula-
dc.description.resumoEm 2020, devido a crise sanitária, os restaurantes e a população se viram obrigados a desistir do atendimento presencial e se voltar para o delivery de alimentos. Esse mercado, que já estava em plena expansão, atingiu novos patamares com uma evolução de 27% no ano. Entretanto, esse crescimento se traduz no aumento do consumo de embalagens de uso único, sendo estas, usualmente de material plástico. Os plásticos convencionais são produzidos a partir de matérias-primas provenientes do petróleo, um recurso natural não renovável. No contexto atual de preocupação crescente com os impactos ambientais gerados, os biopolímeros são cada vez mais uma opção de substituição dos plásticos. Estes materiais são produzidos a partir de biomassa, uma matéria-prima renovável e, quando descartados em condições que favorecem o seu processo de decomposição, integram-se mais rapidamente à natureza do que os plásticos convencionais. No que se refere a estudos científicos de embalagens, uma das alternativas mais recentes no setor são os biopolímeros fabricados a partir do bagaço da canade- açúcar, espécie vegetal largamente cultivada e explorada em todo o Brasil. Com a introdução de novos produtos no mercado, torna-se relevante uma análise comparativa dos ciclos de vida, de maneira a evidenciar os impactos ambientais gerados em cada cadeia, possibilitando a escolha de um produto mais sustentável. Este estudo se propõe a realizar uma análise comparativa dos ciclos de vida de embalagens de delivery produzidas a partir de dois materiais distintos: o plástico polipropileno e o biopolímero de bagaço de cana-de-açúcar. Para realização da modelagem, foram utilizados o software OpenLCA e a base de dados Ecoinvent 2019. Inicialmente, foi definido como unidade funcional uma embalagem no formato de uma caixa de proporções 4 x 12 x 8 cm, o que corresponde a 15,8g de PP e 14,1g de biopolímero de bagaço. Em seguida, foram mapeados os fluxogramas de cada produto para auxiliar a etapa seguinte, de adaptação dos processos equivalentes da base utilizada. A modelagem levou em consideração uma produção totalmente nacional e com matriz energética 100% brasileira. Devido a esta premissa, os fluxos de locomoção e transporte foram considerados irrelevantes, pois seriam similares para ambos os produtos. Além disso, o processo de reciclagem de polipropileno não foi incluído no estudo, uma vez que o material reciclado ainda não é autorizado para contato com alimentos e, portanto, não seria reinserido na cadeia. O cenário brasileiro de descarte de resíduos sólidos foi retratado para ambos os materiais. Entretanto, um terceiro cenário foi analisado, considerando a política de descarte de resíduos orgânicos observada na Austrália com altas taxas em compostagem (58%). Finalmente, os resultados encontrados evidenciaram a embalagem de bagaço como material mais sustentável em 11 dos 12 impactos ambientais analisados, sendo a exceção apenas o consumo de água (19% superior para embalagens de bagaço). Todavia, os aspectos referentes a mudanças climáticas chamam atenção: a embalagem de bagaço, no cenário brasileiro de descarte, onde há priorização de aterros sanitários, apresenta uma pegada próxima a do PP, sendo apenas 7% inferior. Por outro lado, quando o cenário de descarte é alterado para o australiano, onde há priorização da compostagem, a embalagem de bagaço apresenta larga vantagem, sendo esta 44% inferior ao impacto gerado pelo PP. Portanto, evidencia-se a importância de políticas públicas adequadas para os resíduos orgânicos e a conscientização da população para suporte dessas políticas através de triagens do lixo domiciliar produzido.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentEscola de Químicapt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA::POLIMEROSpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Engenharia Química

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
BFMontesanti.pdf1.24 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.