Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/16325
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dc.contributor.advisorNakamura, Marcos-
dc.contributor.authorSouza, Isabele Assemen de-
dc.date.accessioned2022-02-21T19:14:33Z-
dc.date.available2023-12-21T03:01:54Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.citationSOUZA, Isabele Assemen. Os paradigmas da episiotomia e a construção de novas visões baseadas em evidências: uma revisão crítica da literatura. 2013. 56 f. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Saúde Perinatal) - Maternidade Escola, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/16325-
dc.description.abstractThe episiotomy was performed for decades, however, not based on scientific evidence and practical use remains controversial. Unfortunately, this procedure was applied in several women for decades, causing damage to the pelvic floor and several complications. Remains until today as the second most common procedure in obstetrics, aiming, prevent severe perineal damage in women undergoing vaginal delivery, as well as reduce the expulsion period. However, several well-controlled randomized trials have been published on the subject, providing level I evidence, countering these claims. This study reviewed the best available evidence in a systematic way, relevant to the supposed benefits perceived for episiotomy in the past, as well as its deleterious effects, moreover, were included studies comparing the performance of routine episiotomy to selective. It was noted, however, that episiotomy routine was previously considered by obstetricians a strategy for protecting the perineum and the pelvic floor birth injury of the fetus, but gradually it has been shown that this is an unnecessary procedure, damaging woman´s integrity physical and emotional.Besides not protect the pelvic floor, episiotomy increases the frequency of perineal pain, dyspareunia, blood loss, laceration of the anal sphincter, rectal injury and anal incontinence, without reducing the rates of urinary incontinence or improve neonatal outcome.Taking into account these results, there is no justification for the maintenance of episiotomy routinely, however, their frequency remains high in Brazil.With the advent of evidencebased medicine, obstetricians need to consider the risks of injury mother outweigh the possible benefits and adopt criteria for use this practice so selectively.Becomes necessary to break the paradigms that underlie the use of this practice, incorporating its application in an orderly manner, in order to promote a better quality obstetric care and thus more humanized.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEpisiotomiapt_BR
dc.subjectAssoalho pélvicopt_BR
dc.subjectHumanização do partopt_BR
dc.subjectEpisiotomyen
dc.subjectPelvic flooren
dc.subjectHumanizing deliveryen
dc.titleOs paradigmas da episiotomia e a construção de novas visões baseada em evidências: uma revisão crítica da literaturapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9449960742334833pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3883170035031778pt_BR
dc.contributor.referee1Pereira, Jose Leonídio-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4912547458365434pt_BR
dc.description.resumoA episiotomia foi realizada, durantes décadas de forma rotineira, entretanto, sem se basear em evidências científicas concretas e sua utilização permanece controversa. Lamentavelmente, este procedimento foi aplicado em diversas mulheres, durante anos, causando danos ao assoalho pélvico e diversas complicações. Permanece como o segundo procedimento mais comum em obstetrícia, tendo como objetivos, prevenir danos perineais graves nas mulheres submetidas ao parto normal, assim como, reduzir o período expulsivo. Todavia, vários ensaios clínicos randomizados e controlados foram publicados sobre o assunto, fornecendo nível de evidências I, contrapondo essas afirmações.O presente estudo revisou as melhores evidências disponíveis de forma sistematizada, pertinentes aos supostos benefícios percebidos para a episiotomia no passado, assim como, os seus efeitos deletérios, além disso, foram incluídos estudos comparando a realização da episiotomia rotineira à seletiva. Observou-se, no entanto, que a episiotomia rotineira era anteriormente considerada pelos obstetras uma estratégia para proteger o períneo, o assoalho pélvico e o feto das lesões do parto, porém, gradualmente tem sido demonstrado tratar-se de um procedimento desnecessário, agredindo, assim, a integridade física e emocional da mulher. Além de não proteger o assoalho pélvico, a episiotomia aumenta a freqüência de dor perineal, dispareunia, perda sangüínea, laceração do esfíncter anal, lesão retal e incontinência anal, sem reduzir as taxas de incontinência urinária ou melhorar os resultados neonatais. Levando em consideração esses resultados, não há justificativa para a manutenção da realização da episiotomia de forma rotineira, contudo, sua frequência continua sendo elevada no Brasil. Com o advento da Medicina Baseada em Evidências, os obstetras precisam considerar que os riscos de lesão materna superam os possíveis benefícios. Torna-se necessário romper os paradigmas que permeiam a utilização dessa prática, incorporando sua aplicação de forma criteriosa, com o intuito de favorecer uma assistência obstétrica com melhor qualidade, e sobretudo, mais humanizada.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMaternidade Escolapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Residência Multiprofissional em Saúde Perinatalpt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTILpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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