Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/16954
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dc.contributor.advisorCorreia, Sílvia Adriana Barbosa-
dc.contributor.authorRabello, Fernanda Magno-
dc.date.accessioned2022-05-23T14:33:28Z-
dc.date.available2023-12-21T03:08:46Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/16954-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEspanhapt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectGuerra civilpt_BR
dc.subjectCinemapt_BR
dc.titleUm fantasma? a representação da guerra civil espanhola por meio do filme El Espinazo del Diablo, de Guillermo del Toropt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9367895467790169pt_BR
dc.description.resumoA Guerra Civil Espanhola (1036-1939) foi um conflito pelo governo da Espanha travado entre os republicanos, unidos em torno da Frente Popular formada por setores democráticos e de esquerda, e os nacionalistas, formados por setores das Forças Armadas, da Igreja e da aristocracia associados à da Falange Espanhola, liderados pelo general Francisco Franco. Com a vitória dos falangistas, as forças de Franco ocuparam toda a Espanha e se deu início ao regime ditatorial (1939-1975), que ficou conhecido como franquismo. Historiadores que têm se ocupado da questão da recuperação de situações traumáticas vividas no século XX destacam a relevância da inter-relação entre os aspectos relativos à história e à memória para lidar com o passado e a Guerra Civil da Espanha tornou-se foco dos estudos que envolvem os meios pelos quais se deu a elaboração da memória histórica, especialmente por meio do cinema, uma preocupação desde o início do conflito por parte dos republicanos e dos franquistas. No sentido de se compreender as controvérsias na sociedade espanhola contemporânea em torno da Guerra Civil e reconhecer a subjetividade implícita nas interpretações históricas ou fílmicas, tanto a história quanto a memória do conflito foram revistas neste trabalho, que pretende enfatizar a importância do cinema como ponto de provocação de conhecimento social. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é o estudo da memória histórica da Guerra Civil Espanhola por meio do cinema produzido no novo século, em que o uso de fantasmas na literatura e no cinema contemporâneo tornou-se uma forma de evocação de um passado coletivo reprimido. Como amostra, optou-se pela análise do trabalho do cineasta Guillermo del Toro em seu filme El Espinazo Del Diablo, de 2001. Este trabalho foi dividido em três capítulos. No primeiro foram examinadas as interpretações sobre a história da Guerra Civil Espanhola e da Ditadura franquista. No segundo capítulo foi feita uma síntese da relação entre a memória e a história para compreender a memória da Guerra Civil da Espanha. O terceiro capítulo analisou as representações do conflito na cinematografia mundial e considerou que os paradoxos da realidade espanhola alimentaram o surrealismo além de enigmas que persistem até os dias de hoje em novas estéticas, como nas versões fantásticas e fantasmagóricas. Para investigar as novas versões, optou-se pela análise do trabalho do cineasta Guillermo del Toro em seu filme El Espinazo Del Diablo, de 2001. O trauma histórico da Espanha originou narrativas fantasmagóricas para desafiar a luz das versões oficiais da história; os fantasmas representam as histórias silenciadas e excluídas, destinadas a retornar e atormentar o presente para desestabilizar as noções aceitas de história e de realidade.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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