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dc.contributor.advisorPires, Gustavo Luiz Campos-
dc.contributor.authorSantana, Pedro Watahe Aguiar-
dc.date.accessioned2022-05-24T13:50:41Z-
dc.date.available2023-12-21T03:08:47Z-
dc.date.issued2022-04-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/16974-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHidrotermalismopt_BR
dc.subjectOuro orogênicopt_BR
dc.subjectInclusões fluidaspt_BR
dc.titleProcessos metamórfico-hidrotermais relacionados com a mineralização aurífera hospedada em metatonalito na área do garimpo Bela Flor, Cinturão Mineiro, MGpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6024423729802120pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6714250428922486pt_BR
dc.contributor.referee1Corrêa Neto, Atlas Vasconcelos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9514776985789216pt_BR
dc.contributor.referee2Ávila, Ciro Alexandre-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1281397426132157pt_BR
dc.description.resumoMineralizações de ouro do tipo orogênico são produtos de sistemas hidrotermais ativos durante períodos de metamorfismo e deformação. As mineralizações podem ocorrer na forma de veios de quartzo ou disseminados nas rochas encaixantes, que podem ser tanto metaígneas quanto metassedimentares. Nesse contexto, o estudo dos veios e seus halos de alteração hidrotermal é fundamental para a reconstrução de processos hidrotermais relacionados à gênese das mineralizações. O objetivo deste trabalho é caracterizar geologicamente um veio de quartzo aurífero, sua rocha encaixante e o halo de alteração hidrotermal a fim de reconstruir os processos hidrotermais envolvidos na geração do veio, da alteração hidrotermal e possivelmente da mineralização aurífera na área do garimpo inativo Bela Flor, município de Conceição da Barra de Minas, MG. A metodologia consistiu na descrição macroscópica de amostras do veio e suas encaixantes, seguida de petrografia em luz transmitida (rochas e inclusões fluidas em quartzo), difratometria de raios X e geoquímica por fluorescência de raios X. Na área de estudo, uma série de veios de quartzo auríferos ocorrem encaixados em um corpo metatonalítico intrusivo nas rochas da sucessão metassedimentar Nazareno, de idade paleoproterozoica, pertencente ao Cinturão Mineiro. O metatonalito encaixante é composto principalmente de plagioclásio saussuritizado, biotita (representantes do pico metamórfico em fácies xisto verde), quartzo, clorita e epidoto. Ao redor do veio, a rocha apresenta a associação clorita, carbonato, sericita, epidoto e pirita, substituindo principalmente plagioclásio e biotita, e marcando a alteração hidrotermal retrometamórfica relacionada ao veio. O veio trunca a xistosidade observada na encaixante e registra ao menos dois estágios de formação: o primeiro corresponde a quartzo sacaroidal e o segundo a carbonato, que corta o quartzo. A petrografia de inclusões fluidas no quartzo permitiu a identificação de quatro Assembleia de Inclusões Fluidas (FIA) primárias. As FIAs primárias são, em ordem decrescente de abundância: FIAQ1a inclusões trifásicas aquo-carbônicas (~55% da população); FIA-Q1b inclusões monofásicas aquosas (~18%); FIA-Q1c inclusões bifásicas aquo-carbônicas (~12% modal) e FIA-Q1d inclusões multifásicas aquo-carbônicas com uma ou duas fases sólidas (~10% modal). As análises geoquímicas mostram que próximo do veio a rocha encaixante apresenta uma proporção maior dos minerais que marcam a alteração hidrotermal e que a clorita presente no veio é a mesma da que se encontra no metatonalito. Os dados das inclusões fluidas primárias nos cristais de quartzo do veio, juntos com os dados petrográficos e geoquímicos indicam um sistema hidrotermal com a coexistência de pelo menos dois fluidos hidrotermais distintos, os quais ao percolarem na encaixante promoveram a sulfetação da biotita, transformando-a em Mg-clorita+pirita, exemplificada pela equação: 4KMgFe2AISi3O10(OH)2(s) + 4HS− (aq) + O2(aq) + 8H+ (aq) = 2Mg2Fe3AI2Si3O10(OH)8(s) + 2FeS2(s) + 6SiO2(xl, aq) + 2H2O(l) + 4K+ (aq). Essa transformação acarretou na desestabilização de complexos tiosulfetados portadores Au e consequentemente na precipitação dos sulfetos+Au, do seguinte modo: 2FeO(em silicatos) + 4Au(HS)2 − (aq) + 4H+ (aq) = 2FeS2(s) + 4Au(s) + 4H2S(aq) + 2H2O(l). Os resultados mostram que a mineralização está associada à intensa interação fluido-rocha marcada pela formação dos veios e da assembleia de alteração hidrotermal desenvolvida na rocha encaixante.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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