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dc.contributor.advisorFerreira, Eliane de Oliveira-
dc.contributor.authorAzevedo, Andressa Rosário de-
dc.date.accessioned2022-06-23T18:27:10Z-
dc.date.available2023-12-21T03:09:01Z-
dc.date.issued2022-03-11-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/17377-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectClostridioides difficilept_BR
dc.subjectInfecções por clostridiumpt_BR
dc.subjectAnti-infecciosospt_BR
dc.subjectClostridium infectionsen
dc.subjectAnti-Infective agentsen
dc.titleDesafios da resistência antimicrobiana em Clostridioides difficilept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2425453693218839pt_BR
dc.contributor.referee1Fracalanzza, Sérgio Eduardo Longo-
dc.contributor.referee2Pinto, Tatiana de Castro Abreu-
dc.contributor.referee3Miranda, Karla Rodrigues-
dc.contributor.referee4Marval, Marcia Giambiagi de-
dc.description.resumoClostridioides difficile (antigo Clostridium difficile) é um bacilo anaeróbio, formador de esporos e gram-positivo que pode causar infecções nosocomiais em humanos e, por isso, é considerado de importância médica, além de ser o principal causador da colite pseudomembranosa associada ao uso de antimicrobianos. As infecções por C. difficile (CDI) estão relacionadas ao uso de antibióticos, que leva a um estado de disbiose intestinal e facilita a colonização do patógeno. As cepas virulentas de C. difficile são capazes de produzir toxinas, TcdA e TcdB, responsáveis por provocar inflamação e promover a formação das pseudomembranas. Algumas cepas também produzem uma terceira toxina, a binária (CDT). Além disso, há também cepas que não são toxigênicas e, embora não sejam capazes de produzir toxinas, conseguem de provocar a CDI por meio de mecanismos de virulência adicionais. Com a pandemia da doença do novo coronavírus em 2019 (COVID-19), o uso de antibióticos de amplo espectro para prevenir as infecções bacterianas nos pacientes internados aumentou bastante, e isto pode levar ao aumento do número de casos de CDI no Brasil e no mundo. Em 2011, quase 500 mil casos de infecções e 30 mil mortes foram referidos a C. difficile nos Estados Unidos. Na América Latina, os dados epidemiológicos sobre a incidência e prevalência da CDI são baixos, mas isto provavelmente se deve ao fato da pouca vigilância da doença nos países desta região. Além disso, um estudo de meta-análise da CDI realizado no ano de 2019 indicou que 15% dos casos de diarréia dos pacientes hospitalizados estavam relacionados à infecção por C. difficile. Este aumento da incidência e mortalidade da CDI, nos Estados Unidos, foi amplamente atribuído à cepa epidêmica NAP1/BI do ribotipo 027, que é multirresistente, tem altas taxas de esporulação e produção de toxinas. Após a sua descoberta, outros ribotipos foram identificados e atualmente existem cerca de 900 ribotipos; dentre eles estão o RT133, RT135 e RT106, mais comumente isolados no Brasil. Para o tratamento da doença, é recomendado o uso de dois antimicrobianos, metronidazol e vancomicina. Nos Estados Unidos uma terceira droga também é indicada, a fidaxomicina, principalmente para paciente com casos recorrentes da CDI. Devido ao aumento de casos da CDI e o aumento da resistência dos ribotipos de C. difficile, o objetivo deste trabalho é analisar os genes de resistência a antimicrobianos presentes em C. difficile e os mecanismos de resistência presentes nesse patógeno. Para isso, serão feitos estudos de dados secundários, através de uma revisão da literatura científica do tipo narrativa, que consiste em uma análise de artigos científicos publicados sobre os mecanismos de resistência aos antimicrobianos de Clostridioides difficile. Por se tratar de um microrganismo multirresistente e com poucas opções de drogas para o tratamento da CDI, a demanda por novos tratamentos alternativos é necessária. No entanto, o entendimento dos mecanismos de resistência também se torna indispensável, uma vez que é a partir do conhecimento da metodologia de resistência das bactérias que se entende como elas sobrevivem e como podemos combatê-las, auxiliando então no desenvolvimento de novas terapias.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Microbiologia Paulo de Góespt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::BIOLOGIA E FISIOLOGIA DOS MICROORGANISMOS::BACTEROLOGIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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