Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/19565
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dc.contributor.advisorPinho, Adriana de Araujo-
dc.contributor.authorBrandão, Amanda Dantas-
dc.date.accessioned2023-01-19T12:15:36Z-
dc.date.available2023-12-21T03:09:47Z-
dc.date.issued2022-07-14-
dc.identifier.citationBRANDÃO, Amanda Dantas. Óbitos por Aids entre jovens de 15 a 24 anos no estado do Rio de Janeiro em 2020: perfil e fatores de evitabilidade relacionados à linha de cuidado das Pessoas Vivendo com HIV/Aids. 2022. 93 f. Monografia (Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/19565-
dc.description.abstractIn 2020, the highest AIDS detection rate in Brazil was observed in the young group, aged 20 to 29 years. In the same year, the state of Rio de Janeiro was the fourth state with the highest detection rate and the third with the highest standardized AIDS mortality rate. It is understood that deaths from AIDS can be considered preventable, in the context of universal access to ART, particularly among young people. The objective of the study was to describe the sociodemographic and clinical-care profile of young people aged 15 to 24 years old who died from AIDS in the state of Rio de Janeiro in 2020 and the preventability factors related to these deaths. Secondary data from the Mortality Systems (SIM), Notifiable Diseases Information System (SINAN), Laboratory Test Control System of the National Network for CD4+/CD8+ Lymphocyte Count and HIV Viral Load (SISCEL) and Logistics Control of Medicines (SICLOM) were analysed. For the study of care trajectories and factors associated with death (preventability factors), data analysis from the information systems mentioned above and document analysis of files and reports of death investigation meetings were performed. The clinical-care trajectories of those diagnosed with HIV were analyzed separately from those already diagnosed with AIDS. Most deaths in young people occurred in males (72.9%), black (69.4%), single (94.2%) and with low education (61.2%). A third were not notified; in 34.1% of the cases the diagnosis of AIDS was made very close to death and they did not have SISCEL. Among those who had (65.8%), those diagnosed with HIV had more ART (94.4%), had longer follow-up, frequency of abandonment (88.2%) and viral suppression (75.0%) than those diagnosed with AIDS. In the analysis of the trajectories of 14 cases, “late diagnosis” was the most observed factor; then, “delay between diagnosis and attachment/start of ART”; “difficulty in adherence” and “abandonment of ART”. The findings of this research are in line with the profile of AIDS deaths in the Brazilian population, composed mostly of black men, which points to inequalities in access to HIV diagnosis and treatment. More than a third of the young people who died were diagnosed in an advanced stage of the disease, with a high prevalence of abandonment and underreporting, indicating weaknesses in HIV surveillance and in prevention policies and care line for PLWHA.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectAIDSpt_BR
dc.subjectSíndrome de Imunodeficiência Adquiridapt_BR
dc.subjectÓbitopt_BR
dc.subjectJovenspt_BR
dc.subjectAdolescentespt_BR
dc.subjectAssistência à saúdept_BR
dc.titleÓbitos por Aids entre jovens de 15 a 24 anos no estado do Rio de Janeiro em 2020: perfil e fatores de evitabilidade relacionados à linha de cuidado das Pessoas Vivendo com HIV/Aidspt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9468742168971848pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1932402860589454pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Neide Emy Kurokawa e-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3132859754229712pt_BR
dc.contributor.referee2Fagundes Neto, Jadir Rodrigues-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6603203336172080pt_BR
dc.description.resumoEm 2020, a maior taxa de detecção de Aids no Brasil foi observada no grupo jovem, de 20 a 29 anos. No mesmo ano, o estado do Rio de Janeiro foi o quarto estado com a maior taxa de detecção e o terceiro com o maior coeficiente padronizado de mortalidade por Aids. Entendese que mortes por Aids podem ser consideradas evitáveis, no contexto de acesso universal à TARV, particularmente entre jovens. O objetivo do estudo foi descrever o perfil sociodemográfico e clínico-assistencial dos jovens de 15 a 24 anos que vieram a óbito por Aids no estado do Rio de Janeiro em 2020 e os fatores de evitabilidade relacionados a estes óbitos. Foram analisados dados secundários dos sistemas de Mortalidade (SIM), Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais da Rede Nacional de Contagem de Linfócitos CD4+/CD8+ e Carga Viral do HIV (SISCEL) e Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). Para o estudo das trajetórias assistenciais e fatores associados ao óbito (fatores de evitabilidade), realizou-se análise de dados dos sistemas de informação citados acima e análise documental de fichas e relatórios de reuniões de investigação de óbito. As trajetórias clínico-assistenciais daqueles diagnosticados com HIV foram analisadas separadamente dos diagnosticados já com Aids. A maioria dos óbitos em jovens ocorreu em pessoas do sexo masculino (72,9%), negras (69,4%), solteiras (94,2%) e de baixa escolaridade (61,2%). Um terço não foi notificado(a); em 34,1% dos casos o diagnóstico de Aids se deu muito próximo do óbito e não possuíam SISCEL. Dentre os que possuíam (65,8%), quem foi diagnosticado com HIV realizou mais TARV (94,4%), possuía maior tempo de seguimento, frequência de abandono (88,2%) e de supressão viral (75,0%) do que os que foram diagnosticados com Aids. Na análise das trajetórias de 14 casos, “diagnóstico tardio” foi o fator mais observado; depois, “demora entre diagnóstico e vinculação/início de TARV”; “dificuldade de adesão” e “abandono de TARV”. Os achados desta pesquisa estão alinhados com o perfil dos óbitos por Aids na população brasileira, composto em sua maioria por homens negros, o que aponta para desigualdades no acesso ao diagnóstico e tratamento do HIV. Mais de um terço dos jovens que vieram a óbito foi diagnosticado em estado já avançado da doença, com alta prevalência de abandono e de subnotificação, indicando fragilidades na vigilância do HIV e nas políticas de prevenção e linha de cuidado das PVHA.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programCurso de Residência Multiprofissional em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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