Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/19640
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorDrago, Niuxa Dias-
dc.date.accessioned2023-01-30T17:58:13Z-
dc.date.available2023-12-21T03:09:48Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationDRAGO, Niuxa Dias. Cidade da alegria em meio à demolição: o parque de diversões da exposição de 1922. In: JORNADA NACIONAL ARQUITETURA, TEATRO E CULTURA, 6., 2021, Rio de Janeiro, RJ. Anais [...] . Rio de Janeiro: Laboratório de Estudos do Espaço Teatral e Memória Urbana, 2021. p. 15-23.pt_BR
dc.identifier.issn2178-2539pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/19640-
dc.description.abstractThe International Exhibition of the Brazilian Independence Centenary, in 1922, is very important for the creation of the image of Rio de Janeiro as a modern capital. Not only for the great works that accompanied it – undertaken by Mayor Carlos Sampaio – but for the concentration of the various forms of entertainment characteristic of modern urban life that it housed in it's grounds: cinemas, theaters, train rides and hydroplanes, sports exhibitions and light processions, bars with live music and outdoor seating, light shows and machine demonstrations. It constitutes, like all Great Exhibitions, a single great environmental spectacle (ARONSON, 2018) enriched by the landscape of Guanabara Bay and the spectacle of the demolition of Morro do Castelo. Inside the fairgrounds, the main attraction, inaugurated with some delay, on November 22, 1922, was the Amusement Park, with electric rides that stimulated adrenaline - carousels, "rockets", roller coasters, cars on a “wavy” track -, in addition to optical and magic shows, faithful partners of cinematographers since their inception. The public exposure of agitation and nervous laughter, finally released to women in the public space, as addressed by Cláudia de Oliveira (2010), has become a fever of modern entertainment. But not only machines and illusions was made of fantasy. The facade of the park, aligned with Avenida das Nações, was 300 meters long, and was designed by Adolpho Morales de Los Rios. It was divided into three parts, with the central part recessed, forming a portico composed of three large arches decorated with masks 3 meters in diameter representing universal characters in literature, who made the history of laughter long before machines. To these classics, which could be recognized not only thanks to the theater, but also to the dissemination of the popular press, Morales de Los Rios made a point of joining characters from the indigenous and rural traditions of Brazil, corroborating with a moment in which the identity of the Nation. Inside, portals and stairs were inhabited by animals of the Brazilian fauna. In an ironic reference to the carioca characters that the urban works worked to expel from the city center, Morales de Los Rios chose as one of the 42 characters on the porch masks, the instigating popular type in the city: Bitú, a walker from the center who would have died buried in a flood on the slopes of Morro do Castelo. This work, based on a survey of periodicals and documentary collections, is a by-product of the research “Historical-Temporal Reconstitution of the 1922 Exhibition”, and intends to discuss the entertainment spaces in Rio de Janeiro in the transition to the 20th century, largely dominated by Companies Paschoal Segreto until the early 1920s (MARTINS, 2004) and the contribution of the Exhibition Amusement Park to the architectural design of large urban leisure spaces, where electric entertainment, optical illusion and theatrical performances coexisted.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherLaboratório de Estudos do Espaço Teatral e Memória Urbanapt_BR
dc.relation.ispartofJornada Nacional Arquitetura, Teatro e Culturapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectExposição Internacional do Centenário da Independência (1922)pt_BR
dc.subjectParque de diversõespt_BR
dc.subjectExposiçõespt_BR
dc.subjectMorales de los Rios, Adolfopt_BR
dc.subjectRio de Janeiro (RJ)pt_BR
dc.subjectAmusement parksen
dc.subjectExhibitionsen
dc.titleCidade da alegria em meio à demolição: o Parque de Diversões da Exposição de 1922pt_BR
dc.typeTrabalho publicado em eventopt_BR
dc.description.resumoA Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil, em 1922, participou da criação da imagem do Rio de Janeiro como capital moderna. Não apenas pelas grandes obras que a acompanharam – empreendidas pelo Prefeito Carlos Sampaio – mas pela concentração das diversas formas de diversão características da vida urbana moderna que abrigou em seu recinto: cinemas, teatros, passeios de trem e hidroaviões, exibições de esportes e cortejos luminosos, bares com música ao vivo e mesas ao ar livre, show de luzes e demonstrações de máquinas. Constitui-se, como todas as Grandes Exposições, num único grande espetáculo ambiental (ARONSON, 2018) enriquecido pela paisagem da Baia de Guanabara e o espetáculo da demolição do Morro do Castelo. Dentro do recinto da feira, a principal atração, inaugurada com certo atraso, em 22 de novembro de 1922, era o Parque de Diversões, com brinquedos elétricos que estimulavam a adrenalina, conhecidos como rides - carrosséis, “foguetes”, montanha russa, carrinhos em pista “ondulada” -, além de espetáculos de óptica e mágica, parceiros fiéis dos cinematógrafos desde sua criação. A exposição pública da agitação e do riso nervoso, liberada também, finalmente, às mulheres, no espaço público, como abordado por Cláudia de Oliveira (2010), tornou-se uma febre do entretenimento moderno. Mas não só de máquinas e ilusões era feita a fantasia. A fachada do parque, alinhada com a Avenida das Nações, tinha 300 metros de extensão, e foi projetada por Adolpho Morales de Los Rios. Era dividida em três partes, com a parte central recuada, formando um pórtico composto de três grandes arcos decorados com máscaras de 3 metros de diâmetro representando personagens universais da literatura, que fizeram a história do riso muito antes das máquinas. A estes clássicos, que poderiam ser reconhecidos não apenas graças ao teatro, mas também à difusão da imprensa popular, Morales de Los Rios fez questão de juntar personagens das tradições indígenas e rurais do Brasil, corroborando com um momento em que se discutia a identidade da Nação. Por dentro, portais e escadas eram habitados por animais da fauna brasileira. Numa irônica referência aos personagens cariocas que as obras urbanas trabalhavam para expulsar do centro da cidade, Morales de Los Rios escolheu como um dos 42 personagens nas máscaras do pórtico, o instigante tipo VI Jornada Nacional de Arquitetura, Teatro e Cultura - ISSN: 2178-2539 - Página 16 de 170 popular da cidade: Bitú, andarilho do centro que teria morrido soterrado numa enxurrada nas fraldas do Morro do Castelo. Este trabalho, baseado em levantamento de periódicos e acervos documentais, é um subproduto da pesquisa “Reconstituição Histórico-Temporal da Exposição de 1922”, e pretende discutir os espaços de entretenimento no Rio de Janeiro na passagem para o século XX, largamente dominados pelas Empresas Paschoal Segreto até o início dos anos 1920 (MARTINS, 2004) e a contribuição do Parque de Diversões da Exposição para a elaboração arquitetônica dos grandes espaços de lazer urbano, onde coexistiam divertimentos elétricos, ilusão óptica e performances teatrais.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Arquitetura e Urbanismopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO::HISTORIA DA ARQUITETURA E URBANISMOpt_BR
dc.citation.issue6pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Ciências Sociais Aplicadas

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
DRAGO_cidade-da-alegria.pdf433.87 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.