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dc.contributor.advisorBôas, Luciana Villas-
dc.contributor.authorMotta, Stefani Faria da-
dc.date.accessioned2023-05-19T11:39:49Z-
dc.date.available2023-12-21T03:00:26Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/20529-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAnálise do discurso literáriopt_BR
dc.subjectTeoria literáriapt_BR
dc.subjectEstudos de gêneropt_BR
dc.titleO conto da aia: violência sexual como política reprodutiva em uma ditadura teocráticapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0808013899532778pt_BR
dc.description.resumoNo ano de 1985, em meio a uma forte onda de conservadorismo e à luta feminista pelos direitos das mulheres, a escritora canadense Margaret Atwood lançava uma de suas obras mais conhecidas: O Conto da Aia (The Handmaid’s Tale, em inglês). Mais de trinta anos depois de seu lançamento, as discussões suscitadas pelo conto sobre liberdades sexuais, controle reprodutivo e controle dos corpos das mulheres por um sistema teocrático patriarcal tornam-se mais atuais do que nunca. Na teocracia apresentada no conto, as mulheres férteis têm o direito sobre seus corpos revogados, por um grupo religioso extremista, Filhos de Jacó, que toma o poder nos Estados. Com a ascensão da extrema direita e do fundamentalismo cristão no Brasil e no mundo, valores conservadores e tradicionais, semelhantes aos adotados pelos Filhos de Jacó, passam a influenciar políticas públicas sexuais e de reprodução da atualidade. Através deste trabalho me proponho a investigar como a violência de gênero é articulada na narrativa de Offred. Baseada em Grace (2001), Hogsette (1997) e Menegotto e Indrusiak (2021) argumento que, através do ato de narrar sua experiência como aia, Offred pode reivindicar sua voz e reconstruir sua identidade além daquela imposta a ela pelo regime à medida que dá voz a outras mulheres da mesma casta. A partir da percepção sobre gênero de Simone de Beauvoir (2016), retendo analisar como o estupro das aias é institucionalizado como política reprodutiva, considerando o papel fundamental da religião na legitimição das violências e abusos cometidos contra as aias baseada em Zukoski e Tardivo (2018).pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::OUTRAS LITERATURAS VERNACULASpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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