Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/21215
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorTeixeira, Vanessa Ribeiro-
dc.contributor.authorSilva, Maria Carolina de Souza da-
dc.date.accessioned2023-07-27T13:46:18Z-
dc.date.available2023-12-21T03:01:20Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/21215-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura guineensept_BR
dc.subjectSila, Abdulai 1958pt_BR
dc.titleAs viagens e as dores: figuras do mar em A última tragédia, de Abdulai Silapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1496045632385590pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7341596806935798pt_BR
dc.contributor.advisorCo1Barbosa, Marlon Augusto-
dc.contributor.advisorCo1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0567685356680962pt_BR
dc.description.resumoEsse trabalho tem como finalidade analisar a figuração do mar ao longo do romance A Última Tragédia, do escritor Abdulai Sila, de Guiné-Bissau. Compreendendo que o livro tem como finalidade reescrever a história bissau-guineense a partir da perspectiva do colonizado e não do colonizador, utilizando a protagonista Ndani como alegoria para a nação, propõe-se observar a complexidade da representação do espaço marítimo ao longo das sucessivas tragédias da personagem. Em primeiro lugar, o mar aparece inserido numa fala de uma mulher portuguesa, D. Maria Deolinda, em que se defende a ordem civilizatória a que o Império Português se dedica nos territórios africanos. Vê-se, a partir dessa personagem, a elaboração de um discurso imperialista, o qual será analisado a partir de apontamentos de SAID (2007), sobre a conjugação do discurso e da prática colonizadora nos territórios explorados, e RIBEIRO (2017), sobre a relevância do lugar de fala para a construção textual, além das estruturas de poder. Em segundo lugar, numa inversão de perspectivas, o mar é cenário da partida forçada do marido de Ndani, expondo a dor da separação e a perda da plena felicidade experiencia da brevemente pela mulher. Para compreender a necessidade dessa subversão de papéis, às obras anteriores integram-se as comunicações de RUI (1985), a respeito das atitudes do “eu” e do “outro” no tocante à produção textual, e de ADICHIE (2009), a respeito do quão primordial é que se contem outras histórias com outras perspectivas, ao invés de somente uma narrativa dominante. Por fim, o mar é o destino final da protagonista, consumando a última de suas tragédias. Ao analisar os traços trágicos que o romance assume, sobretudo em seu desfecho, considera-se primordial o estudo da dissertação de BISPO (2013) sobre o trágico na obra de Abdulai Sila. Dessa maneira, de acordo com as suas diferentes aparições na narrativa, o mar recebe diversos contornos que constroem, conjuntamente, a tragédia de Ndani e da Guiné-Bissau.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::OUTRAS LITERATURAS VERNACULASpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Letras - Literaturas

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
MCSSilva.pdf235.61 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.