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dc.contributor.advisorCavalcanti, Ludmila Fontenele-
dc.contributor.authorSilva, Maria Fernanda Pinto da-
dc.date.accessioned2023-10-05T18:57:30Z-
dc.date.available2023-12-21T03:02:04Z-
dc.date.issued2021-06-18-
dc.identifier.citationSILVA, Maria Fernanda Pinto da. Análise da produção de artigos sobre família monoparental feminina. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) - Escola de Serviço Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/21772-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFamílias monoparentaispt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectServiço socialpt_BR
dc.titleAnálise da produção de artigos sobre família monoparental femininapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.description.resumoO presente estudo é uma revisão bibliográfica, de abordagem quantitativa e qualitativa que teve como objetivo analisar a produção de artigos sobre a temática da família monoparental feminina nas bases de dados BASE, Dialnet, Periódico CAPES e Refseek. As mudanças ocorridas no interior das famílias apontam para a pluralidade de novos formatos e organizações atribuída a novos tipos de união e a novos padrões de sociabilidade e relações de gênero. Dentre essas novas configurações, a família monoparental feminina vem ganhando relevância pelo seu crescimento no país nos últimos anos. Segundo o Censo Demográfico de 2010, em dez anos houve o crescimento das famílias monoparentais femininas de 22,2% para 37,3%, sendo esse dado elevado para 39,3% em famílias de áreas urbanas e para 38,7% em famílias com responsáveis de cor/raça preta ou parda (BRASIL, 2010). Para realizar a busca nas bases de dados utilizou-se o descritor “família monoparental feminina” e aplicou-se os filtros “texto completo disponível”, “idioma português” e produção do tipo “artigo”, resultando em 43 artigos. Após a leitura dos resumos, foram excluídos os artigos brasileiros com cenário internacional e artigos que não tratavam sobre o tema, totalizando 27 artigos. As categorias quantitativas foram pensadas a partir de conteúdos que pudessem ser mensuráveis e que possibilitassem a caracterização dos artigos. Já as categorias qualitativas, foram formuladas com o intuito de compreender como as autoras trabalham os conteúdos relacionados à temática. Para analisar os dados quantitativos, foi utilizada a análise de dados da estatística descritiva. Segundo Guedes et al (2008), a estatística descritiva possui o objetivo de sintetizar uma série de valores da mesma natureza, refere-se às medidas obtidas de dados selecionados. Nas categorias qualitativas foi utilizada a análise de conteúdo na modalidade temática, conforme Gomes (2016). A partir dessa análise, verificou-se a predominância do sexo feminino na primeira autoria dos artigos. A Psicologia e o Serviço Social foram as profissões que mais apresentaram publicações sobre o tema, tanto em seus periódicos, quanto na área de conhecimento das autoras. O ano de publicação dos artigos inicia em 2002 e vai até 2019, sendo sua maioria publicada entre os anos de 2013 e 2015. Na origem geográfica, 12 artigos são da região Sul do Brasil, oito do Sudeste e cinco do Nordeste. Dentre os participantes das pesquisas dos artigos, identificou-se um número elevado de mulheres chefes de família usuárias de serviços de assistência social. Os sentidos de família monoparental feminina utilizados pelas autoras foram: ausência de cônjuge e chefia familiar feminina. Quanto às circunstâncias que formam uma família monoparental feminina encontram-se a separação conjugal, a maternidade independente, a viuvez, o abandono, a conquista de direitos femininos, situações de violência doméstica e relacionamentos extraconjugais. São citados como repercussões da família monoparental feminina a sobrecarga, culpabilização, impactos na saúde da mulher e precarização do trabalho. As autoras ressaltam o alto índice de famílias monoparentais femininas em situação de vulnerabilidade social e a maioria das mulheres-mães chefes de família monoparental na raça/cor preta ou parda. Nesse sentido, o preconceito e os estigmas sociais de famílias desestruturadas e incapazes de prover cuidados básicos também são apontados como repercussões. A existência de uma rede de apoio composta por familiares e vizinhas se constitui como um fator de proteção para enfrentar as situações de vulnerabilidade social dada à insuficiência das políticas públicas. Os artigos identificam também o desenvolvimento da autonomia feminina em famílias monoparentais chefiadas por mulheres. Dentre as propostas de intervenção para os desafios colocados, as autoras apontam para a importância da responsabilidade parental e a implementação de políticas públicas que garantam às chefes de família monoparental feminina o acesso a bens e serviços. Destacam-se ainda a perspectiva interseccional e a relevância do debate sobre as paternidades. O estudo aponta para certo consenso em determinados aspectos da temática, mas também revela a necessidade de maior diversidade na abordagem do tema. Aponta-se para a importância da aproximação da temática na formação profissional para que os profissionais sejam capazes de contribuir para formulação de políticas públicas eficazes no atendimento às demandas das famílias monoparentais femininas e para não incorporação de práticas discriminatórias.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentEscola de Serviço Socialpt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIALpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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