Estudo da atividade antialérgica de espécies vegetais Passiflora mucronata e Vitex polygama,  provenientes da Restinga de Jurubatiba (Macaé)

Barros, Mariana Azevedo

Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/22076

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DC Field	Value	Language
dc.contributor.advisor	Rocha, Elaine dos Anjos da Cruz da	-
dc.contributor.author	Barros, Mariana Azevedo	-
dc.date.accessioned	2023-11-16T20:05:29Z	-
dc.date.available	2023-12-21T03:00:38Z	-
dc.date.issued	2015-07	-
dc.identifier.citation	BARROS, Mariana Azevedo. Estudo da atividade antialérgica de espécies vegetais Passiflora mucronata e Vitex polygama, provenientes da Restinga de Jurubatiba (Macaé). 2015. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) - Colegiado de Ensino de Graduação - Macaé, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, 2015.	pt_BR
dc.identifier.uri	http://hdl.handle.net/11422/22076	-
dc.language	por	pt_BR
dc.publisher	Universidade Federal do Rio de Janeiro	pt_BR
dc.rights	Acesso Aberto	pt_BR
dc.subject	Antialérgicos	pt_BR
dc.subject	Hipersensibilidade imediata	pt_BR
dc.subject	Mastócitos	pt_BR
dc.subject	Vitex polygama	pt_BR
dc.subject	Passiflora	pt_BR
dc.subject	Anti-allergic agents	pt_BR
dc.subject	Hypersensitivity, immediate	pt_BR
dc.subject	Mast cells	pt_BR
dc.title	Estudo da atividade antialérgica de espécies vegetais Passiflora mucronata e Vitex polygama, provenientes da Restinga de Jurubatiba (Macaé)	pt_BR
dc.type	Trabalho de conclusão de graduação	pt_BR
dc.contributor.advisorLattes	http://lattes.cnpq.br/5154038840072425	pt_BR
dc.contributor.authorLattes	http://lattes.cnpq.br/1351910016809307	pt_BR
dc.description.resumo	A reação de hipersensibilidade imediata do tipo I é dependente de anticorpos do tipo IgE, tendo o mastócito como célula efetora central por possuírem em sua superfície receptores de alta afinidade para IgE (FcεRI), e citoplasma repleto de grânulos contendo mediadores pró-inflamatórios como, por exemplo, a histamina. A ligação do antígeno ao anticorpo IgE leva a desgranulação do mastócito e liberação dos mediadores, desencadeando a resposta alérgica inflamatória. O presente estudo tem como objetivo investigar a atividade antialérgica dos extratos de Passiflora mucronata e Vitex polygama. Para isso, realizou-se o ensaio da desgranulação de mastócitos em membranas de mesentérios de ratos Wistar, incubadas ex-vivo com anticorpo IgEαDNP. Os extratos etanólicos brutos de folhas das espécies vegetais Passiflora mucronata e Vítex polygama, foram avaliados nas concentrações de 0,5 mg/mL, 0,25 mg/mL e 0,125 mg/mL. O flavonoide quercetina (0,1 mg/ml) foi utilizado como padrão de substância natural com atividade inibitória sobre a desgranulação de mastócitos, já comprovada. Desafiou-se os grupos com o antígeno DNP e os mastócitos desgranulados e intactos foram contabilizados em microscópio óptico. Os extratos brutos das espécies, e as frações em acetato de P. mucronata, acetato e butanólica de V. polygama foram avaliados também quanto sua capacidade inibitória sobre a liberação de histamina, utilizando cultura de mastócitos peritoneais de ratos Wistar, sensibilizados com anticorpo IgEαDNP e tratados com 0,5 mg/mL do extrato e 0,1 mg/mL das frações. Fez-se o desafio com antígeno DNP e o sobrenadante da cultura de células foi coletado para a detecção de histamina pela técnica ELISA competitivo. Quanto à inibição da desgranulação mastocitária ex vivo, observou-se para os extratos de V. polygama que, quando comparadas ao grupo controle positivo de desgranulação (94,5% de células desgranuladas), houve uma inibição significativamente estatística para todas as concentrações testadas de forma não dependente da concentração, sendo de 1,5 ± 0,71, 2,5 ± 0,71 e 8 ± 2,83, respectivamente. Para os extratos brutos de P. mucronata, verificou-se que, quando comparadas ao grupo controle (95 ± 1,41% de mastócitos desgranulados), as concentrações 0,5 mg/mL, 0,25 mg/mL e 0,125 mg/mL foram capazes de inibir a desgranulação mastocitária sendo o percentual de mastócitos desgranulados igual a 3,5 ± 0,71, 12,5 ± 0,71 e 30,5 ± 2,21, respectivamente, sendo o efeito concentração dependente. Além disso, os extratos de P. mucronata e V. polygama foram capazes de inibir significativamente a liberação de histamina in vitro quando comparados aos grupos controles composto 48/80 (81,21± 0,2 ng/mL) e IgEαDNP (82,68 ± 0,4 ng/mL), sendo de 6,66 ± 0,1 ng/mL e 12,6 ± 2,8 ng/mL, respectivamente. A fração acetato de p.mucronata apresentou 3,96 ± 1,1 ng/mL, enquanto as frações em acetato e butanol de V.polygama apresentaram 6,6 ± 0,9 ng/mL e 9,7 ± 0,6 ng/mL, respectivamente. Valores bem inferiores aos apresentados pelos grupos controle composto 48/80 (72,68% ± 0,6 ng/mL) e IgEαDNP (72,68% ± 0,6 ng/mL), indicando a potente ação das frações sobre a liberação de histamina. Desta forma, conclui-se que ambos os extratos estudados foram capazes de inibir a desgranulação dos mastócitos, e também a liberação de histamina, bem como suas respectivas frações. O que pode estar associado a uma possível atividade antialérgica com promissora utilização terapêutica futura.	pt_BR
dc.publisher.country	Brasil	pt_BR
dc.publisher.department	Instituto de Ciências Farmacêuticas	pt_BR
dc.publisher.initials	UFRJ	pt_BR
dc.subject.cnpq	CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA	pt_BR
dc.embargo.terms	aberto	pt_BR
Appears in Collections:	Farmácia

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