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dc.contributor.authorSpanholi, Maira Luiza-
dc.contributor.authorYoung, Carlos Eduardo Frickmann-
dc.date.accessioned2023-12-01T12:12:29Z-
dc.date.available2023-12-21T03:00:36Z-
dc.date.issued2023-11-
dc.identifier.citationSPANHOLI, Maira Luiza; FRICKMANN, Carlos Eduardo. Quanto Vale Bonito (MS): a contribuição da conservação florestal para a economia regional. Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v. 16, n. 5, p. 442-469, nov. 2023-jan. 2024.pt_BR
dc.identifier.issn1983-9391pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/22147-
dc.description.abstractThe municipality of Bonito is a prominent nature tourist destination in Brazil, geographically located on the banks of the Serra da Bodoquena, with true sanctuaries of plants and animals, crystalline rivers and unique views. The work aims to demonstrate the importance of forest conservation for nature tourism and other socioeconomic benefits of the microregion of Bonito (MS). For this, a valuation exercise was carried out according to methodologies present in the literature on Economics of the Environment and contrasted with the benefits associated with deforestation, which shows a growing trend in the micro-region and constitutes a threat to the natural attractions that made Bonito a nature tourism pole. Tourism in Bonito is highly representative of formal jobs in the region and raises the municipal GDP. But this activity is threatened by pressure from the conversion of native vegetation areas to agricultural areas, since the loss of vegetation in the region (Bonito, Jardim and Bodoquena) between 2019 and 2020 was 1.9 thousand hectares, which means an increase in soil erosion of more than 20,000 tons/year and emissions between 213,000 and 354,000 tons of CO2 and if you choose to recover this lost vegetation, you would spend more than R$38 million on all the expenses necessary to replace the forest. The estimated gains with the expansion of the agricultural frontier through deforestation are not greater than the gains from maintaining the forest remnants that make tourism possible, since the existence of a balanced environment allows Bonito to develop several activities related to nature tourism. Visitation in Bonito has an economic impact ranging from R$130.78 million to R$368.2 million. This visitation is also important for the municipal tax collection through the ISSQN and when this collection is associated with the ecological ICMS, which comes from the existing protected areas in Bonito, they represent a significant portion of the municipal revenue, in 2019, this value was 12 % of municipal revenue. The loss of forest remnants can be privately advantageous, but losses with ecosystem services put at risk the support base of the development model that brought to Bonito a greater capacity to generate income, jobs and taxes than municipalities that do not have the same tourist potential.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherSociedade Brasileira de Ecoturismopt_BR
dc.relation.ispartofRevista Brasileira de Ecoturismopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDesenvolvimento sustentávelpt_BR
dc.subjectEconomia ambientalpt_BR
dc.subjectMato Grosso do Sulpt_BR
dc.subjectValoração ambientalpt_BR
dc.subjectUso públicopt_BR
dc.subjectEnvironmental developmenten
dc.subjectEnvironmental econommicsen
dc.subjectEnvironmental valuationen
dc.subjectPublic useen
dc.titleQuanto Vale Bonito (MS): a contribuição da conservação florestal para a economia regionalpt_BR
dc.title.alternativeHow much Bonito (MS, Brazil) is worth: the contribution of forest conservation to the regional economyen
dc.typeArtigopt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.34024/rbecotur.2023.v16.14674pt_BR
dc.description.resumoO município de Bonito é destino turístico de natureza destacado no Brasil, com localização geográfica às margens da Serra da Bodoquena, conta com verdadeiros santuários de vegetais, animais, rios cristalinos e vistas singulares. A existência dessas áreas naturais proporciona desenvolvimento econômico sustentável pra a região. O trabalho tem como objetivo demonstrar a importância da conservação florestal para o turismo de natureza e outros benefícios socioeconômicos da microrregião de Bonito (MS). Para isso, foi efetuado um exercício de valoração desses benefícios de acordo com metodologias presentes na literatura de Economia do Meio Ambiente e contrasta-se com os benefícios associados ao desmatamento, que apresenta tendência crescente na microrregião e constitui ameaça aos atrativos naturais que tornaram Bonito um polo de turismo de natureza. O turismo em Bonito tem grande representatividade nos empregos formais da região e elevam o PIB municipal. Mas essa atividade está ameaçada pela pressão da conversão de área de vegetação nativa para áreas agropecuárias, já que a perda de vegetação na região (Bonito, Jardim e Bodoquena) apenas entre 2019 e 2020 foi de 1,9 mil hectares, o que significa um incremento de erosão do solo de mais de 20 mil toneladas/ano e emissões entre 213 mil e 354 mil toneladas de CO2 e caso optasse por recuperar essa vegetação perdida, seriam gastos mais de R$38 milhões com todas as despesas necessárias para a reposição da floresta. Os ganhos estimados com a expansão da fronteira agrícola pelo desmatamento não são superiores aos ganhos de manter os remanescentes florestais que possibilitam o turismo, já que a existência do meio ambiente equilibrado propicia para Bonito o desenvolvimento de diversas atividades relacionadas ao turismo de natureza. A visitação em Bonito tem um impacto econômico que varia de R$130,78 milhões a R$368,2 milhões. Essa visitação também é importante para a arrecadação tributária municipal através do ISSQN e quando se associa essa arrecadação com o ICMS ecológico, que é oriundo das áreas protegidas existentes em Bonito, representam uma parcela significativa da receita municipal, em 2019, esse valor foi de 12% da receita municipal. A perda de remanescentes florestais pode ser vantajosa privadamente, mas as perdas com serviços ecossistêmicos, colocam em risco a base de sustentação do modelo de desenvolvimento que trouxe para Bonito capacidade de geração de renda, empregos e tributos maior do que municípios que não dispõe do mesmo potencial turístico.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Economiapt_BR
dc.publisher.initialsSBECoturpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIAS AGRARIA E DOS RECURSOS NATURAIS::ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAISpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::TURISMOpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL::CONSERVACAO DA NATUREZApt_BR
dc.citation.volume6pt_BR
dc.citation.issue5pt_BR
dc.citation.spage442pt_BR
dc.citation.epage469pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Ciências Sociais Aplicadas

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