Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/22234
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dc.contributor.advisorChaves, Suzana Passos-
dc.contributor.authorFerreira, Aline Tamiris Rivelo-
dc.date.accessioned2023-12-20T21:08:24Z-
dc.date.available2023-12-21T21:08:24Z-
dc.date.issued2016-02-
dc.identifier.citationFERREIRA, Aline Tamiris Rivelo. Indução por via oral de tolerância imunológica como tratamento para hipersensibilidade alimentar do tipo I. 2016. 65 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) - Colegiado de Ensino de Graduação - Macaé, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, 2016.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/22234-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHipersensibilidade alimentarpt_BR
dc.subjectTolerância imunológicapt_BR
dc.subjectImunoterapiapt_BR
dc.subjectFood hypersensitivitypt_BR
dc.subjectImmune tolerancept_BR
dc.subjectImmunotherapypt_BR
dc.titleIndução por via oral de tolerância imunológica como tratamento para hipersensibilidade alimentar do tipo Ipt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1151190936897970pt_BR
dc.description.resumoHipersensibilidade imunológica é um termo clínico que se refere a uma reação anormal do sistema imunológico. É classificada em quatro tipos, conforme o mecanismo imunológico utilizado na resposta. A hipersensibilidade do tipo I (imediata) ou atopia resulta em liberação de mediadores inflamatórios pelos mastócitos que são sensibilizados pela IgE, produzindo assim, uma resposta inflamatória aguda. Esse tipo de hipersensibilidade compreende a alergia alimentar. Indivíduos atópicos podem apresentar manifestações clínicas como urticária, conjuntivite, rinite, asma ou mesmo anafilaxia. Atualmente, o tratamento dessa desordem é evitar por completo o consumo do alimento que desencadeia a reação alérgica, e em casos de exposição acidental, faz-se o uso de medicamentos antialérgicos, tratando apenas as manifestações clínicas decorrentes da doença. Partindo dessa premissa, o trabalho possui como objetivo pesquisar sobre o uso de indução de tolerância imunológica como imunoterapia para o tratamento da hipersensibilidade do tipo I alimentar. Para tal, utilizamos como metodologia a revisão integrativa, utilizando as bases de dados Pubmed, Lilacs e Scielo, que foram acessadas entre os dias 15 e 22 de setembro de 2015. Os artigos foram escolhidos através de critérios de inclusão: (i) indução de tolerância por via oral e (ii) hipersensibilidade I alimentar, e de critérios de exclusão: (i) artigos completos não disponíveis, (ii) artigos com mais de 10 anos e (iii) artigos de revisão e sem resumo. As palavras chaves de busca utilizadas em inglês/português foram: (I) Hipersensitivity and tolerance/Hipersensibilidade e tolerância, (ii) Oral tolerance and food / Tolerância oral e alimento e (iii) Hipersensitivity and tolerance and food and immunotherapy / Hipersensibilidade e tolerância e alimento e imunoterapia. Os estudos selecionados demonstraram resultados promissores em relação ao uso da imunoterapia aplicada à alergia alimentar, visto que, nos estudos realizados a maioria dos pacientes alcançou a tolerância após o tratamento. Em estudo com pacientes alérgicos a amendoim, ao final da imunoterapia ral, 14 dos 23 pacientes que iniciaram o estudo, conseguiram consumir a dose de 500 mg de amendoim em oito semanas de tratamento. Já em outro estudo realizado, 25 das 31 crianças alérgicas a ovo foram tolerizadas consumindo até 50 mL de ovo. Em pesquisa realizada com 30 pacientes alérgicos a pêssego, no final de seis meses de tratamento, todos conseguiram atingir a tolerância a essa fruta. Foi observado que, em determinados casos, dependendo do tipo de alimento utilizado, a tolerância foi alcançada em questões de dias de tratamento e, depois de anos de acompanhamento, o paciente ainda permanecia tolerante ao alimento, podendo inclui-lo em sua dieta diária, fazendo a ingestão de uma quantidade mínima para a manutenção da tolerância. Através de ensaios imunológicos, observou-se também que ocorreram importantes mudanças imunológicas, dentre elas, um aumento significativo de células T regulatórias e uma diminuição acentuada da liberação das interleucinas 5, 4 e 2. Assim, a indução de tolerância oral para o tratamento da alergia alimentar tem demonstrado ser uma boa ferramenta imunológica para a terapia desses distúrbios, dando uma melhor qualidade de vida aos pacientes estudados.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Farmacêuticaspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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