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dc.contributor.advisorMelo, Marcelo Alexandre Silva Lopes de-
dc.contributor.authorGonçalves, Mayara Beatriz-
dc.date.accessioned2024-01-23T13:28:15Z-
dc.date.available2024-01-25T03:00:22Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/22395-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSociolinguística variacionistapt_BR
dc.subjectModelos de língua baseados no usopt_BR
dc.titleA realização da consoante oclusiva precedida de vogal nasal na comunidade de fala do Rio de Janeiropt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8845532494430243pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1518022256594080pt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho apresenta os resultados da última fase de um projeto que observa a alternância entre as consoantes [d] e [n] antecedidas de vogal nasal, como em fazen[d]o~ faze[n]o e quan[d]o ~ qua[n]o, a partir de dados de fala espontânea de um subgrupo de 08 falantes da Amostra Censo 2000, composta por falantes da classe média-média e média-baixa. Mollica e Mattos (1992) observaram essa variável a partir de dados obtidos junto a falantes de comunidade de fala do Rio de Janeiro, os quais faziam parte da Amostra Censo 1980. As autoras realizaram duas análises: (a) uma multivaricionista, em que apenas as formas de gerúndio foram analisadas; e (b) outra difusionista, em que as autoras observaram itens de diferentes classes gramaticais. Os resultados obtidos à época mostraram que (a) para a análise multivariacionista, o itens menores favoreciam a realização da variante oclusiva, assim como o contexto seguinte constituído por pausa; (b) havia não só uma maior variabilidade nas formas de gerúndio, como também havia maior percentual de realização da oclusiva em adjetivos, numerais, conectores (como nas ocorrências de “quando” e “segundo”) e nomes comuns, sendo os próprios realizados categoricamente com a oclusiva. Partindo do estudo de Mollica e Mattos (1992), no presente estudo, foram testadas as seguintes variáveis: vogal nasal precedente, tamanho do item, tonicidade da sílaba, contexto seguinte, status morfológico do segmento (morfema de gerúndio ou não), sexo, escolaridade e faixa etária dos falantes, além das variáveis aleatórias item lexical e falante. Os dados de cada amostra foram submetidos às análises estatísticas de efeitos fixo (com todos os itens da amostra) e efeitos mistos (apenas com os itens com mais de três ocorrências), a fim de que o item lexical pudesse ser analisado como variável de efeito aleatório. As análises conjugaram os pressupostos teóricos da Sociolinguística Variacionista (WEINREICH, LABOV e HERZOG, 2006 [1968]) e da Teoria de Exemplares (CRISTÓFARO-SILVA, GOMES, 2020). Quanto à distribuição geral das variantes, resultados revelaram um percentual elevado de realização de [n]: 74,8%. Esse resultado pode apontar para um possível processo de mudança em andamento na comunidade de fala, já que o percentual para [n] na Amostra Censo 1980, com falantes da mesma comunidade de fala, foi de apenas 31% (cf. MOLLICA e MATTOS, 1992). Relativamente aos resultados das análises realizadas, foi possível observar que, em relação à rodada com todos os itens e apenas com variáveis de estruturais de efeito fixo, somente a vogal precedente foi apontada como variável significativa pelo programa: vogal médias e baixa favorecem a realização da variante nasal e vogais altas desfavorecem a realização da mesma variante. Em relação à rodada de efeitos aleatórios (item e falante) apenas com itens que ocorreram mais de 03 vezes e variáveis sociais, nenhuma variável foi considerada significativa pelo programa, o que pode apontar para possíveis condicionamentos lexicais. Isto porque, além das formas de gerúndio, alguns itens não-verbais, tais como quando, apresentaram elevados percentuais de realização com [n] na amostra. Os resultados podem ser mais bem acomodados por meio de um modelo que incorpore a variabilidade à representação sonora das palavras: pode ser que, para alguns itens mais frequentes, a representação dominante seja com a variante nasal. Espera-se que, com o levantamento de mais dados, seja possível confirmar os resultados encontrados até o momento, bem como investigar com maior clareza o papel do item lexical para a propagação de um possível processo de mudança sonora em direção à variante nasal.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::SOCIOLINGUISTICA E DIALETOLOGIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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