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dc.contributor.advisorLopes, Célia Regina dos Santos-
dc.contributor.authorSantos, Matheus José-
dc.date.accessioned2024-02-08T10:40:58Z-
dc.date.available2024-02-10T03:00:20Z-
dc.date.issued2024-01-29-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/22475-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLíngua portuguesapt_BR
dc.subjectEstudo e ensinopt_BR
dc.subjectPortuguês do Brasilpt_BR
dc.titleOs possessivos de 2ª pessoa do singular no português brasileiro: um estudo histórico-experimental sobre seu versus de vocêpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5621060170321062pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Thiago Laurentino de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4470317184826146pt_BR
dc.description.resumoOs trabalhos de Lopes et al (2018) têm demostrado que a inserção de formas do paradigma de você (< Vossa Mercê) no paradigma de segunda pessoa (2P) causou rearranjos no quadro de pronomes do português brasileiro. No que se refere, em particular, às formas possessivas houve algumas modificações. A extensão do possessivo seu/sua(s) para o paradigma de 2P, ao lado de teu/tua(s), levou à emergência da forma “de-possessiva” dele para a 3P. Outro “de-possessivo”, o de você(s), apresenta um comportamento bastante inusitado. No plural, de vocês opera como uma variante possessiva de seu/*vosso — “Vocês pegaram o carro de vocês ~ o seu/ vosso(?) carro”. No singular, entretanto, de você é raro e/ou não apresenta interpretação necessariamente possessiva: Você pegou o seu/teu carro ~ o carro *de você, como apontam as conclusões de Marcotulio et al (2015). A proposta do trabalho é analisar os contextos de uso de de-você(s) a partir de corpora do português, observando se a estrutura tem realmente valor possessivo ou assume uma noção de posse mais abstrata (Heine, 1997). A partir disso, formulou-se um experimento para analisar o comportamento de falantes do Rio de Janeiro diante dessas estruturas variantes (seu/de você/do senhor), verificando se os itens experimentais presentes nas frases em teste soam como naturais ou não à percepção dos participantes. Em termos teóricos, a investigação segue uma perspectiva funcional-cognitiva (Heine, 1997), adotando as diretrizes gerais dos modelos experimentais para a formulação do teste de julgamento de percepção com escala (cf. Derwing, De Almeida, 2005; Schütze, Sprouse, 2013; Kenedy, 2015). No estudo, analisam-se os diferentes tipos de posse [+ ou – prototípica], discutidos por Guedes (2021) — propriedade, partes do corpo e parentesco — com as variantes seu/de você/do senhor. A hipótese é a de que o tipo de posse mais prototípico [X(HUMANO) possui Y(OBJETO = PROPRIEDADE)] teria uma aceitação maior com de você. Os outros tipos de posse (parentesco e parte do corpo) seriam mais bem aceitos com seu e com do senhor. Procura-se com a pesquisa revisitar duas questões levantadas por Perini (1985) sobre as formas possessivas de 2P: i) “Por que seu foi mantido em um de seus sentidos (isto é, por que não foi substituído por *de você?)”? (1985, p. 7); e ii) “Por que seu foi mantido com sentido de 2SG (seu caderno) antes do que com o de 3SG (caderno dele), 2PL (caderno de vocês) e 3PL (caderno deles)?” (1985, p. 7). Os resultados obtidos a partir do experimento, embora muito polarizados, apontam na direção das hipóteses formuladas, nas quais de você, considerada uma estrutura estranha, foi mais bem aceita nos contextos de posse de propriedade [+ prototípico], enquanto seu e do senhor, classificadas como mais comuns, funcionam melhor nos contextos de posse de parentesco e parte do corpo [– prototípico].pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUA PORTUGUESApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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