Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/11422/22492
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Bastos, Laíse Ribas | - |
dc.contributor.author | Garcia, Talita Furtado | - |
dc.date.accessioned | 2024-02-20T10:35:13Z | - |
dc.date.available | 2024-02-22T03:00:18Z | - |
dc.date.issued | 2022 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11422/22492 | - |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio de Janeiro | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Literatura brasileira | pt_BR |
dc.subject | Crítica e interpretação | pt_BR |
dc.title | "Agradeço ao ódio", catapulta poética de Valeska Torres | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1754323902435093 | pt_BR |
dc.description.resumo | Este trabalho pretende estudar o livro O coice da égua, de Valeska Torres, publicado em 2019. Nosso objetivo é entender como o contexto de produção da obra necessariamente afeta a forma e conteúdo dos poemas, entendendo que a poesia não é uma criação exclusivamente intelectual: as condições de vida e o corpo que a geram são primordiais para a literatura. Desde os versos e referências presentes no agradecimento e epígrafe da obra, já se percebe que a poesia da autora é potencializada pela raiva. Valeska Torres dá vazão a este sentimento por meio da poesia, não à maneira de um desabafo, mas utilizando-se desta como energia de criação que dá forma, nome e beleza à luta pela sobrevivência em um contexto opressor, desenhado no poema que abre o livro. Ao mesmo tempo, ela mira para desestabilizar as hierarquias e costumes que trabalham em prol da manutenção de um sistema excludente, denunciado e retalhado em seus versos. Com o apoio teórico de autores que compreendam a questão da raiva de maneira não reducionista e seu importante papel na poesia e na luta por igualdade, como Audre Lorde, Manuel Rui, Didi Huberman, entre outros, vamos percorrendo o cenário de guerra pelo qual a linguagem se cria e se move. O caminho é desestabilizante e, sendo assim, permite à crítica ir além da matéria do poema para questionar a criação e consolidação de formas de poder institucionalizadas ao longo do tempo, como aquela de uma intelectualidade masculina branca que é a ocidental. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Letras | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRJ | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRA | pt_BR |
dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
Appears in Collections: | Letras - Literaturas |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
TFGarcia.pdf | 458.75 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.