Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/23424
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorNeves, Júlia Braga-
dc.contributor.authorBarroso, Luíza Araújo-
dc.date.accessioned2024-08-14T14:00:20Z-
dc.date.available2024-08-16T03:00:21Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/23424-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura inglesapt_BR
dc.subjectWoolf, Virginia 1882-1941pt_BR
dc.subjectMulheres e literaturapt_BR
dc.titleUma onisciência em xeque: a subversão da voz narrativa em Ao Farolpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3595438360845230pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7860987810893868pt_BR
dc.description.resumoEm Ao Farol (1927), Virginia Woolf experimenta com a voz narrativa, fazendo uso do recurso tradicional da onisciência, mas subvertendo-o, de modo que não se encaixa nas categorias prototípicas de narrador. Apesar de ter acesso às consciências das personagens, o modo como o narrador apresenta e comenta os pensamentos delas ao longo do romance, não tendo certeza de como interpretá-los, faz com que o peso de sua autoridade seja subvertido, de modo que ela parece ser praticamente igualada à relevância das personagens. A multiplicidade de pontos de vista subjetivos, incluindo aquele do narrador, está de acordo com a noção modernista de fragmentação, que ajuda Woolf a traduzir a complexidade da natureza humana. O narrador exibe relatos diferentes ao longo do livro, o que pode ser entendido como um afetamento pela guerra: antes e após a guerra, com a casa cheia, acompanha-se majoritariamente os pensamentos das personagens; já no período de guerras, sozinho na casa, ele observa as mudanças que ela sofre e tece seus próprios comentários mais claramente. Nesse sentido, é possível traçar uma relação entre a postura do narrador e o contexto sócio-histórico da Grande Guerra (1914-1918) vivida por Woolf alguns anos antes e representada no romance. A postura do narrador em “O Tempo Passa”, que cobre a década em que a casa fica vazia por conta da guerra, parece uma forma que Woolf encontrou para representar o terror da guerra, principalmente no que tange a experiência civil, que foi impactada, ainda que estivesse distante daquilo que ocorria na fronte. Os horrores vistos pelo narrador – a destruição da casa, as mortes de suas personagens – culminam em seu entendimento de que não é possível haver uma representação fidedigna da realidade de modo objetivo e não-fragmentado.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::OUTRAS LITERATURAS VERNACULASpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Letras - Inglês

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
LABarroso.pdf323.89 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.