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http://hdl.handle.net/11422/23516
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | Gomes, Ana Paula Quadros | - |
dc.contributor.author | Júlio, Aronaldo | - |
dc.date.accessioned | 2024-08-21T16:14:44Z | - |
dc.date.available | 2024-08-23T03:00:24Z | - |
dc.date.issued | 2018-02 | - |
dc.identifier.citation | JÚLIO, Aronaldo. Língua Terena: prosódia, semântica e aspectos da prática escolar. 2018. 110 f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Línguas Indígenas) - Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11422/23516 | - |
dc.description.abstract | This dissertation’s goal is twofold. First, we aim to give a contribution for the description of the Terena language (Aruák family, Mato Grosso do Sul, Brazil), in order to understand more of its grammatical phenomena (semantic, syntactic and phonological). Therefore, we wish to add something new to the current knowledge of the language. In the second place, we wish to show how such a grammar knowledge sheds light into certain issues related to the practice of indigenous teachers, moreover in writing. By understanding the behavior of some elements of Terena grammar, such as the Determiners ra and ne, and as the plural marker -hiko, teachers and community members will have a new perspective on some writing problems, finding a guide to resolve their doubts. We claim that the Determiners ra and ne are clitics. They may occur enclitically or proclitically in speech. Syntactically and semantically, however, they always modify the following word. We also claim that those Determiners are distinct from suffixes, even when pronounced within another word. Suffixes change the word accent, while ra and ne do not. The plural marker -hiko never occurs proclitically, but as well as ra and ne, -hiko does not change the accent of its base. We explain those facts by assuming that whenever a suffix changes the accent of its base, that suffix integrates a phonological word with its base. That knowledge gives a new perspective for the writing difficulties found in Terena schools. The Determiners na and re, as well as the plural marker -hiko, are written together with another word when the speakers represent the phonological phrase in writing. They are written apart from the previous and from the following words when the speakers recognize them as morphemes endowed with a proper meaning. Therefore, we can analyze the different segmentations attested in writing as a reflex of the choices by the speakers of representing one or another aspect of the language structure when writing. The recognition by the teachers of a phonological option and of a semantic-syntactic option of language segmentation can become a powerful tool for better practices, helping to adequate the teaching practices to the speaker’s community reality. | en |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio de Janeiro | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Língua Terena | pt_BR |
dc.subject | Linguagem escrita | pt_BR |
dc.subject | Prosódia | pt_BR |
dc.subject | Sintaxe | pt_BR |
dc.subject | Semãntica | pt_BR |
dc.subject | Gramática | pt_BR |
dc.title | Língua Terena: prosódia, semântica e aspectos da prática escolar | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3854275482207788 | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/2147221028364828 | pt_BR |
dc.contributor.advisorCo1 | Carvalho, Fernando Orphão de | - |
dc.contributor.advisorCo1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7176223144465684 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Peixoto, Jaqueline dos Santos | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8196118428504511 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Duarte, Fábio Bonfim | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/3332287915205530 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Soares, Marília Lopes da Costa Facó | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/7842354039118425 | pt_BR |
dc.contributor.referee4 | Vasconcelos, Eduardo | - |
dc.description.resumo | Nessa dissertação temos dois objetivos: primeiro, procuramos contribuir para a descrição da língua Terena (família Aruák, Mato Grosso do Sul), para entender melhor os seus fenômenos gramaticais (semânticos e sintáticos) e fonológicos. Vamos assim aprofundar o conhecimento que existe sobre essa língua. Em segundo lugar, vamos tentar mostrar que esse conhecimento pode ajudar a compreender melhor certos problemas que surgem na prática da docência escolar indígena, em especial no ensino da escrita. As características gramaticais de alguns elementos gramaticais da língua Terena, como os Determinantes ra e ne, e do marcador de Plural -hiko, podem ajudar os professores e os outros membros da comunidade a entender certos problemas da escrita desses elementos, e tentar encontrar respostas para essas questões. Vamos mostrar que os Determinantes ra e ne são clíticos, e que podem aparecer na fala presos às vezes à palavra que ocorre antes (enclíticos) e às vezes à palavra que vem depois (proclíticos). Quando olhamos para a sintaxe e a semântica, no entanto, vemos que eles modificam a palavra que vem depois deles. Podemos mostrar também que mesmo quando ra e ne são pronunciados junto com outra palavra, eles são diferentes dos sufixos, porque os sufixos causam mudança no acento da palavra, mas não os Determinantes. O marcador de Plural -hiko é diferente de ra e de ne porque nunca ocorre como proclítico, mas tem um comportamento igual porque não causa mudança no acento da sua base. Explicamos essas diferenças pela proposta de que os sufixos que mudam o acento formam uma palavra fonológica com a base na qual se prendem, mas os outros elementos não, porque formam só uma frase fonológica. Quando temos o conhecimento dessas características, podemos explicar as dificuldades da escrita desses elementos linguísticos da seguinte maneira: os Determinantes na e re, e também o marcador de Plural -hiko, são as vezes escritos juntos com outra palavra, quando o falante representa a frase fonológica na escrita, mas são escritos separados quando o falante indica que eles são elementos que tem um significado próprio, que são morfemas diferentes. Podemos argumentar, então, que essas diferentes segmentações na escrita não são erros causados por falta de conhecimento da língua, mas refletem com o falante resolve representar a estrutura da língua na escrita. O conhecimento dessa realidade pode ser utilizado pelo professor para melhor adequar seu ensino de língua e escrita Terena à realidade da comunidade e dos falantes. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Museu Nacional | pt_BR |
dc.publisher.program | Curso de Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenas | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRJ | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES | pt_BR |
dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
Appears in Collections: | Linguística e Línguas Indígenas |
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