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dc.contributor.advisorSouza, Tania Conceição Clemente de-
dc.contributor.authorAntunes, Suelen da Fonseca-
dc.date.accessioned2024-09-02T19:30:07Z-
dc.date.available2024-09-04T03:00:18Z-
dc.date.issued2019-12-05-
dc.identifier.citationANTUNES, Suelen da Fonseca. Aspectos linguísticos pertinentes a Educação Escolar indígena no Estado do Rio de Janeiro. 2019. 82 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenas - Profllind, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/23592-
dc.description.abstractIndigenous school education in the State of Rio de Janeiro has been imposed on native peoples since the beginning of colonization, to catechize and civilize them. However, consistent with their cosmologies and orality, the remaining peoples, mainly Mbyá Guarani, maintained their own way of education. Despite the indigenous linguistic losses due to educational forms that did not respect their diversity, grammar and memory, privileging only the teaching of Portuguese written models and external to their culture. These native peoples used strategies to live, reproduce, recreate and readapt their native language. Over the centuries. Currently, there is a bilingual education method of schools in the villages, through practices that seek in memory, in writing, in archiving and orality, in ancestral knowledge and in teaching the affirmative actions of the mother tongue of their ethnic identities. Public educational institutions and museums assist in practices that help in the composition and recomposition of collections for indigenous and non indigenous communities in Brazil and America in general to have access. The work is divided into six parts. In the first part, I introduce the Guarani people, especially the Mbyá, from the pre-colonial context to the present day. In this section, I show how 21st century indigenous school education is related and the concept of formal and oral school. In the second chapter, I describe the Guarani way of being. In the third part, I take a theoretical approach, based on the concepts of researchers on Indigenous Education in Brazil, Serafim Leite "History of the Company of Jesus in Brazil", 16th century volumes and the Travel Reports to Rio Negro by Gonçalves Dias in the 19th century and Indigenous Education in the 20th century. In the fourth part, I describe the Guarani Tava Mirim Extension Room and class attendance, belonging to the Guarani Karai Kuery Renda State Indigenous College. In the fifth part, I read the theoretical axes on Discourse Analysis. In the sixth part, I comment on the official Portuguese language curriculum used in the State Schools of Rio de Janeiro, curricular activities and their relationship with the indigenous bilingual school. In this section, I also discuss the convergences and divergences in the activities carried out by bilingual students in Guarani Mbyá and Brazilian Portuguese. I conclude with considerations on linguistic aspects in the analysis and description of reflective students' productions in their own ideological, discursive and linguistic knowledge.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLínguas indígenaspt_BR
dc.subjectEducação Escolar Indígenapt_BR
dc.subjectOralidadept_BR
dc.subjectSegunda Línguapt_BR
dc.subjectMemória e linguagempt_BR
dc.titleAspectos linguísticos pertinentes a Educação Escolar indígena no Estado do Rio de Janeiropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6982352616178640pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0817716891743637pt_BR
dc.contributor.referee1Soares, Marília Lopes da Costa Facó-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7842354039118425pt_BR
dc.contributor.referee2Soares, Luiz Carlos Martins de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4260055312213974pt_BR
dc.contributor.referee3Bonfim, Evandro-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4706924896241987pt_BR
dc.contributor.referee4Dias, Luciele Pereira-
dc.description.resumoA educação escolar indígena no Estado do Rio de Janeiro foi imposta aos povos nativos desde os primórdios da colonização, para catequizá-los e civilizá-los. No entanto, coerente com suas cosmologias e oralidade, os povos remanescentes, principalmente Mbyá Guarani, mantiveram seu próprio modo de educação. Apesar das perdas linguísticas indígenas devido às formas educacionais que não respeitavam sua diversidade, gramática e memória, privilegiando apenas o ensino de modelos escritos portugueses e externos a sua cultura. Esses povos nativos utilizavam estratégias para conviver, reproduzir, recriar e readaptar sua língua materna. Ao longo dos séculos. Atualmente, observa-se um método de educação bilíngue das escolas nas aldeias, através de práticas que buscam na memória, na escrita, no arquivamento e na oralidade, no conhecimento ancestral e no ensino das ações afirmativas da língua materna de suas identidades étnicas. As instituições públicas de ensino e museus auxiliam em práticas que ajudam na composição e recomposição de coleções para as comunidades indígenas e não indígenas do Brasil e da América em geral tenham acesso. O trabalho se divide em seis partes. Na primeira parte, apresento o povo guarani, em especial o Mbyá, a partir do contexto pré-colonial até os dias atuais. Nesta seção, mostro como a educação escola indígena do século XXI se relaciona e o conceito de escola formal e oral. No segundo capítulo, descrevo o modo de ser guarani. Na terceira parte, faço uma abordagem teórica, fundada em conceitos de pesquisadores sobre a Educação Indígena no Brasil, Serafim Leite "História da Companhia de Jesus no Brasil" tomos do século XVI, dos Relatórios de Viagem ao Rio Negro de Gonçalves Dias no século XIX e Educação Indígena no século XX. Na quarta parte, descrevo a Sala de Extensão Guarani Tava Mirim e atendimento das turmas, pertencente ao Colégio Indígena Estadual Guarani Karai Kuery Renda. Na quinta parte, faço uma leitura dos eixos teóricos sobre Análise do Discurso. Na sexta parte, comento sobre o currículo oficial de Língua Portuguesa utilizado nos Colégios Estaduais do Rio de Janeiro, atividades curriculares e sua relação com a escola bilingue indígena. Trato também, nesta seção, as convergências e divergências nas atividades feitas pelos estudantes bilingues em Guarani Mbyá e Português Brasileiro. Finalizo com considerações sobre aspectos linguísticos na análise e descrição das produções dos estudantes reflexivos em seu próprio saber ideológico, discursivo e linguístico.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMuseu Nacionalpt_BR
dc.publisher.programCurso de Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenaspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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