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http://hdl.handle.net/11422/23748| Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
| Título: | Cartografia geológica e caracterização petrográfica do ortognaisse Itutinga, Cinturão Mineiro, borda meridional do Cráton do São Francisco |
| Autor(es)/Inventor(es): | Barbosa, Lucas da Silva |
| Orientador: | Ávila, Ciro Alexandre |
| Resumo: | A borda meridional do Cráton do São Francisco apresenta evolução geológica marcada pela cristalização de diversas gerações de corpos TTGs, granitoides potássicos e sanukitoides no Arqueano. Durante a transição desse período para o Paleoproterozoico, essa mesma região se caracterizou pela deposição de parte dos sedimentos associados à formação da Bacia Minas e pela geração de arcos magmáticos, associados a evolução da Orogenia Minas (2,47-2,10 Ga), que é um dos componentes do Sistema Orogenético Minas-Bahia. No cenário nacional e internacional a Orogenia Minas vem assumindo destaque devido a cristalização de TTGs e sanukitoides ao longo do Sideriano e Riaciano. O presente trabalho visa apresentar cartografia geológica na escala 1:12.500 (Anexo I), dados de campo, petrográficos, geoquímicos e de química mineral de um novo TTG, designado de ortognaisse Itutinga. As rochas desse corpo são brancas acinzentadas, foliadas, bandadas, hololeucocráticas (IC < 10%), equigranulares médias e, localmente, com porfiroclastos de plagioclásio de até 0,5 cm imersos em matriz fina e intensamente recristalizada. Sua foliação possui direção de mergulho ora para NNE, ora para SSW e apresenta aspecto anastomosado e é marcada pela orientação de fitas de quartzo, pelos augens cristais de plagioclásio e pela orientação dos escassos filossilicatos. Em mapa esse corpo possui formato alongado segundo a direção NE-SW e ocorre como roof pendant dentro do metagranitoide Represa de Camargos. Apresenta xenólitos de: (i) biotita ortognaisse equigranular fino, cinza e leucocrático; (ii) anfibolito equigranular fino a médio, esverdeado e composto de hornblenda, plagioclásio, titanita e epidoto. O ortognaisse Itutinga é cortado por diques tabulares do metagranitoide Represa de Camargos, por corpos pegmatíticos de espessura variável e por injeções hololeucocráticas centimétricas. Destacam-se, ainda, zonas de cisalhamento (E-W) de alto ângulo e, predominantemente, sinistrais. Sua mineralogia consiste em oligoclásio (An12-27), quartzo e Fe-biotita, e o microclínio é mais raro. Os minerais acessórios são representados por zircão, apatita, titanita1, epidoto1 allanita, magnetita/hematita, calcopirita e pirita, enquanto albita (An0-8), epidoto2, titanita2 e muscovita são metamórficos e carbonato, clorita e thotita são neoformados. As rochas desse corpo são ácidas (71-75% peso em SiO2), magnesianas, classificadas como trondhjemitos no diagrama Ab-An-Or (O’Connor, 1965) apresentam coríndon normativo, caráter levemente peraluminoso, elevada razão de Sr/Y e La/Yb e alinham-se segundo o trend trondhjemítico no diagrama ternário proposto por Barker & Arth (1976), que é marcado pelo enriquecimento em Na2O e depleção em K2O. Exibem padrão com enriquecimento dos ETRL em relação aos ETRP, incipiente anomalia negativa de Eu, depleção nos ETRP e anomalias negativas de Nb, Ta, P e Ti. Os dados químicos apontam que o protólito do ortognaisse Itutinga corresponderia a um novo corpo TTG sensu stricto riaciano do Cinturão Mineiro e que sua gênese estaria relacionada a curta residência crustal do magma primordial em um ambiente de arco magmático caracterizado pela fusão parcial de rochas máficas de baixo-K similares a platôs oceânicos, com retenção de granada, ilmenita e/ou rutilo. |
| Palavras-chave: | Cartografia geológica Petrografia Cinturão mineiro |
| Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
| Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
| Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
| Data de publicação: | Ago-2024 |
| País de publicação: | Brasil |
| Idioma da publicação: | por |
| Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
| Aparece nas coleções: | Geologia |
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