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http://hdl.handle.net/11422/23887
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Desreguladores endócrinos em águas de abastecimento: comparação entre as legislações brasileira e americana |
Autor(es)/Inventor(es): | Silva, Larissa Loureiro Salgueiro |
Orientador: | Fonseca, Fabiana Valéria da |
Resumo: | Poluentes como fármacos, pesticidas e desreguladores endócrinos, estão sendo encontrados em águas superficiais em baixas concentrações, sendo chamados de micropoluentes emergentes. Este estudo analisou como agem esses compostos nos corpos hídricos, nos animais e seres humanos. Buscou-se também identificar as metodologias efetivas para determinação e remoção dos micropoluentes em águas, bem como realizar uma análise comparativa entre as legislações brasileira e americana sobre monitoramento dessas substâncias em águas de abastecimento. Os efeitos adversos destes micropoluentes nos seres humanos ainda não foram comprovados, contudo, na literatura são encontradas referências confirmando alguns efeitos dos desreguladores endócrinos na biota aquática, tais como: feminização de peixes e disfunção no sistema reprodutor de várias espécies aquáticas. Os desreguladores endócrinos são caracterizados por atuarem da mesma forma que os hormônios, contudo, geram respostas diferentes ou não geram resposta, o que contribui para um mau funcionamento do sistema endócrino. Ainda não há na legislação brasileira para potabilidade de água, a portaria do MS n02914, parâmetros que possam restringir a presença de micropoluentes em águas de abastecimento. Comparativamente, os Estados Unidos da América também não possuem restrições para os desreguladores endócrinos, contudo, desde 2013 já possuem uma lista com 109 substâncias químicas que irão ser avaliadas experimentalmente e, se aprovadas, irão fazer parte das substâncias controladas pela EPA em águas de abastecimentos. No Brasil o sistema de tratamento de águas mais utilizado é constituído por clarificação (coagulação, floculação e decantação), filtração e desinfecção. É relatado, em diversos trabalhos, que este tipo de tratamento não consegue remover de forma eficiente substâncias presentes em baixas concentrações. Diante disso, para que haja a remoção dos micropoluentes em águas de abastecimento, é necessária uma combinação dos tratamentos convencionais já existentes e das tecnologias avançadas de tratamento de água. Neste trabalho são sugeridos alguns tipos de tratamentos que podem ser associados aos convencionais, tais como: ozonização, H2O2/UV; Processos de separação por membranas; carvão ativado em pó e granular. |
Palavras-chave: | Poluentes aquáticos Micropoluentes |
Assunto CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO AMBIENTAL::CONTROLE DA POLUICAO |
Unidade produtora: | Escola de Química |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Fev-2014 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | SILVA, Larissa Loureiro Salgueiro. Desreguladores endócrinos em águas de abastecimento: comparação entre as legislações brasileira e americana. 2014. 89 f. TCC (Graduação) - Curso de Química Industrial, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. |
Aparece nas coleções: | Química Industrial |
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