Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/23923
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dc.contributor.advisorArruda, Luciana Barros de-
dc.contributor.authorAugusto, Fabiane Messner-
dc.date.accessioned2024-10-10T13:46:35Z-
dc.date.available2024-10-12T03:00:14Z-
dc.date.issued2023-12-05-
dc.identifier.citationAUGUSTO, Fabiane Messner. Estudo dos mecanismos de ativação do sistema calicreína-cinina na infecção pelo vírus da dengue. 2023. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas: Microbiologia e Imunologia) - Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/23923-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSistema calicreína-cininapt_BR
dc.subjectVírus da Denguept_BR
dc.subjectCélulas endoteliaispt_BR
dc.subjectBradicininapt_BR
dc.subjectKallikrein-kinin systempt_BR
dc.subjectDengue viruspt_BR
dc.subjectEndothelial cellspt_BR
dc.subjectBradykininpt_BR
dc.titleEstudo dos mecanismos de ativação do sistema calicreína-cinina na infecção pelo vírus da denguept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9680585829590091pt_BR
dc.contributor.advisorCo1Coelho, Sharton Vinícius Antunes-
dc.contributor.referee1Lima, Juliana Echevarria-
dc.contributor.referee2Prestes, Elisa Beatriz-
dc.contributor.referee3Souza, Marcos Romário Matos de-
dc.description.resumoO vírus da dengue (DENV) é um arbovírus conhecido por causar disfunções coagulativas e aumento da permeabilidade vascular, resultando em eventos trombogênicos e choque hipovolêmico em pacientes com dengue grave. O sistema calicreína-cinina (KKS) consiste em uma cascata de proteólise limitada, relacionada tanto ao disparo da coagulação sanguínea quanto a processos inflamatórios, o que nos motivou a investigar o possível papel desse sistema na patogênese da dengue. Classicamente, o KKS é ativado pelo contato do fator XII (FXII) com moléculas ou superfícies negativamente carregadas, tais como DNA, RNA e polifosfatos secretados por plaquetas e mastócitos ativados. Nessas circunstâncias, o FXII sofre um processo de autoclivagem e gera fragmentos de FXII ativado (FXIIa). FXIIa, por sua vez, cliva a pré-calicreína (PK) em calicreína plasmática (PKa), a qual cliva o seu cofator cininogênio (HK), gerando a bradicinina (BK), um peptídeo vasoativo. Através da sinalização de seus receptores (BKRs), a BK modula as funções endoteliais, induzindo sinais relacionados à inflamação, como aumento da permeabilidade vascular, edema e dor, eventos também observados durante a dengue. Resultados anteriores do nosso grupo demonstraram, através de análises ex vivo, que o KKS está ativado no plasma de pacientes com dengue. Nesse estudo, demonstramos ainda que a infecção de HBMECs (células endoteliais de microvasculatura cerebral humana) por DENV regula positivamente a expressão de BKRs, e a adição de BK exógena em culturas de células infectadas por DENV promove o aumento da replicação viral. Assim, sugerimos que o KKS pode desempenhar um papel importante na patogênese da dengue. Contudo, os mecanismos que desencadeiam o disparo desse sistema durante a infecção, bem como o papel das células endoteliais neste processo, ainda não foram explorados. Aqui, investigamos se a infecção de HBMECs promove diretamente a ativação do KKS e se essa ativação pode modular a permeabilidade das células endoteliais in vitro. Para isso, as HBMECs infectadas com DENV-2 foram cultivadas com plasmas de doadores humanos saudáveis ou com as proenzimas purificadas do KKS no pico da replicação do vírus. Observamos que os níveis de HK ativado na superfície das células infectadas foram superiores ao observado em células cultivadas com mock (meio metabolizado de células não infectadas) ou DENV inativado. Hipotetizamos, então, que a exposição de fosfatidilserina por HBMECs infectadas apoptóticas poderia favorecer a retenção e clivagem de HK, resultando no aumento da geração de BK. De fato, demonstramos que a exposição de fosfatidilserina por HBMECs apoptóticas é capaz de ativar diretamente o KKS e que os níveis de fosfatidilserina estão aumentados em HBMECs infectadas no pico da replicação viral (48 h.p.i), indicando que esse pode ser o mecanismo por trás da ativação do KKS nessas células. Curiosamente, ainda observamos que a infecção de HBMECs protege essas células do aumento de permeabilidade induzido por BK em células não infectadas, possivelmente de forma associada a eventos que envolvem a regulação da produção de óxido nítrico e retardo da morte celular, previamente reportados pelo grupo. Em conjunto, nossos achados sugerem que a infecção de células endoteliais pelo DENV pode contribuir para a ativação do KKS, através de um mecanismo de ativação relacionado a indução de apoptose e exposição de fosfatidilserina mediante infecção. Nossos dados indicam, ainda, que embora a BK tenha sido descrita como modulador positivo da replicação viral, a presença desse peptídeo exógeno protege as células infectadas da permeabilidade induzida pela replicação viral e morte celular. Assim, esse trabalho possibilita maior entendimento da relevância de moduladores vasoativos na proteção e lesão vascular na infecção pelo DENV.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Microbiologia Paulo de Góespt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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