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dc.contributor.advisorLima, Juliana Echevarria-
dc.contributor.authorAbreu, Juliana Pinheiro dos Santos-
dc.date.accessioned2024-10-10T15:55:27Z-
dc.date.available2024-10-12T03:00:14Z-
dc.date.issued2023-12-12-
dc.identifier.citationABREU, Juliana Pinheiro dos Santos. Avaliação da resposta antimicrobiana de pessoas vivendo com HTLV-1 contra Escherichia coli e Staphylococcus aureus multirresistente. 2023. 68 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas: Microbiologia e Imunologia) - Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/23927-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectVírus linfotrópico T tipo 1 humanopt_BR
dc.subjectInfecções bacterianaspt_BR
dc.subjectImunoglobulinaspt_BR
dc.subjectOpsonizaçãopt_BR
dc.subjectHuman T-lymphotropic virus 1pt_BR
dc.subjectBacterial infectionspt_BR
dc.subjectImmunoglobulinspt_BR
dc.subjectOpsonisationpt_BR
dc.titleAvaliação da resposta antimicrobiana de pessoas vivendo com HTLV-1 contra Escherichia coli e Staphylococcus aureus multirresistentept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4364895225400789pt_BR
dc.contributor.referee1Nóbrega, Alberto Félix da-
dc.contributor.referee2Costa, Anderson Guimarães Baptista-
dc.contributor.referee3Nunes, Raquel Soares Casaes-
dc.description.resumoA infecção pelo Vírus Linfotrópico de Células T Humanas do tipo 1 (HTLV-1) é endêmica no Brasil e está associada com o desenvolvimento de doenças inflamatórias, como a mielopatia associada ao HTLV1/paraparesia espástica tropical (MAH/PET). Trata-se de uma doença neuro-inflamatória crônica, induzida por linfócitos T infectados com infiltração ativa e secreção de citocinas inflamatórias, o que resulta em morte neuronal e perda da bainha de mielina. Lesões no sistema nervoso central (SNC) induzem à perda progressiva da capacidade motora dos membros inferiores, podendo ocasionar como consequência à dependência da cadeira de rodas e reduzindo assim a qualidade de vida. A infecção pelo HTLV-1 parece promover um desequilíbrio na resposta imune contra outros patógenos e está associada a maior suscetibilidade a doenças outras infecciosas. Um exemplo são as infecções urinárias causadas por E. coli e a dermatite infectiva causada por S. aureus. Assim, objetivo deste trabalho foi estudar como a resposta imune humoral de pessoas vivendo com HTLV-1 se comporta frente a infecções bacterianas e se há alguma alteração na mesma associada aos quadros de persistência de coinfecções. Para tal, investigou-se a presença e funcionalidade de imunoglobulinas (Ig) antimicrobianas através de amostras de soro e células de sangue periférico obtidas de indivíduos HTLV-1+ (assintomáticos-AC e MAH/PET) e de indivíduos não infectados (NI), bem como as populações de linfócitos B. Não foi observado diferenças significativas entre as frequências de subpopulações de linfócitos B em indivíduos AC se comparados aos MAH/PET. Verificou-se, utilizando ensaio de ELISA, que pessoas vivendo com HTLV-1 apresentaram maiores níveis de IgG e IgA totais em comparação aos indivíduos não infectados. Além disso, a IgM total se encontra elevada em pacientes MAH/PET se comparado a AC. Também foi observado que indivíduos assintomáticos possuem maior nível de IgG anti-S aureus se comparado àqueles que possuem MAH/PET. Identificou-se que pacientes MAH/PET tem o nível elevado de IgG contra antígeno bacteriano de Gram-negativas (anti-TolC) se comparados a AC, enquanto os níveis de IgM se encontram reduzidos em pessoas HTLV-1+ se comparados aos NI. Os resultados de ensaios funcionais apontaram que as bactérias incubadas com o soro são mais fagocitadas. Entretanto, as Igs obtidas de pessoas vivendo com HTLV-1 parecem apresentar menor capacidade de opsonofagocitose para E. coli se comparados às obtidas de indivíduos não infectados. Além disso, a adição de soro de pacientes HTLV-1+ e NI exibiram a mesma capacidade de opsonofagocitose para S. aureus. Entretanto, a incubação com soro de doadores NI apresentou maior capacidade de inibir o crescimento de S. aureus se comparado às pessoas HTLV-1 +. Enquanto a incubação com soro de pacientes com MAH/PET não reduziu significativamente o crescimento de S. aureus. Por fim, nossos resultados sugerem que pessoas vivendo com HTLV-1 apresentam os níveis elevados de Imunoglobulina total e contra antígenos bacterianos, que pode ser resultante da infecção viral crônica e da exposição constante a microrganismos. Todavia, a capacidade efetora das imunoglobulinas de pessoas vivendo com HTLV-1 foi menor que a de indivíduos não infectados, corroborando o estado suscetível destes pacientes.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Microbiologia Paulo de Góespt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Ciências Biológicas - Microbiologia e Imunologia

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