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dc.contributor.advisorRamos, Danielle Cristina Mendes Pereira-
dc.contributor.authorMachado, Guilherme Diniz-
dc.date.accessioned2024-10-24T14:19:06Z-
dc.date.available2024-10-26T03:00:12Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/24106-
dc.description.abstractLygia Bojunga’s book A bolsa amarela (“The yellow bag”, in a literal translation) is considered by literary criticism as a Brazilian children’s classic. Considering children’s literature stipulates both language and the child as institutional products (Rose, 1984), this study aims to see the yellow bag in spite of its medium—the written word. In this regard, it is presented a visual reading of A bolsa amarela, grounded in the concept of ekphrasis. From the multiple possibilities of understanding this transhistorical process, here prevails a performative approach (Webb, 2014) in light of the creative action inherent to the gaze (Clüver, 2017). In order to perform such reading, this study takes into account the description of the yellow bag in Chapter 2 of the book. The methodological tools that produce the analysis are those associated to a pictorial description (Louvel, 2006). It is in the interest of this study to argue that the graphic disposition of the description shapes a transition between literary and plastic systems. This textual opening to the imagination nourishes a shift in the language regime. The political implications of this argument stand as a critique to modernist linguistic ideologies that promote the substitution of images by written texts (Blommaert, 2005). It is the case of children’s literature when it seeks to introduce practices of reading oriented by the linguistic sign (Colomer, 2014). Therefore, this study reinforces a closer look to the aesthetic dimension of the written text, which operates a discursive movement that transforms what is written into illustration. The result of this process cannot be separated from a will to question how language is written, read and understood.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura infanto-juvenilpt_BR
dc.subjectÉcfrasept_BR
dc.titleA écfrase em A bolsa amarela: re/pensando o regime linguístico da literatura infantojuvenilpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4833793231058992pt_BR
dc.contributor.referee1Azevedo, Katia Teonia Costa de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8077148972154531pt_BR
dc.description.resumoA obra A bolsa amarela, de Lygia Bojunga, foi alçada ao posto de clássico infantojuvenil pela crítica literária. Partindo do pressuposto de que a literatura infantojuvenil estipula tanto a linguagem quanto a criança como produtos institucionais (Rose, 1984), este estudo objetiva ver a bolsa amarela apesar de seu medium – a palavra escrita. Nesse sentido, propõe-se uma leitura visual de A bolsa amarela, fundamentada no conceito de écfrase. Em vista das múltiplas possibilidades de compreender esse processo transistórico, prevalece aqui uma abordagem performativa (Webb, 2014) à luz da ação criativa inerente ao olhar (Clüver, 2017). Logo, para performar uma leitura visual, este estudo faz um recorte que seleciona a descrição da bolsa amarela no Capítulo 2 do livro. As ferramentas metodológicas que produzem a análise correspondem à descrição pictural (Louvel, 2006). É do interesse deste estudo argumentar que a disposição gráfica do texto molda uma transição entre os sistemas literário e plástico, sendo que tamanha abertura textual à imaginação nutre uma mudança de paradigma quanto ao regime da linguagem. As implicações políticas desse argumento não estão distantes de uma crítica a ideologias linguísticas modernistas que promovem a substituição da imagem pelo texto escrito (Blommaert, 2005). É o caso da literatura infantojuvenil quando se propõe a introduzir práticas de leitura orientadas pelo signo linguístico (Colomer, 2014). Este estudo, portanto, reforça um olhar mais apurado à dimensão estética do texto escrito, o que opera um movimento discursivo que transforma a escrita em ilustração. O resultado desse processo é indissociável de uma vontade de questionar como a linguagem é escrita, lida e entendida.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.programCurso de Pós-Graduação em Literatura Infantil e Juvenilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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