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dc.contributor.advisorPeixoto, Jaqueline dos Santos-
dc.contributor.authorCanuto, Cristina Luciano de Oliveira-
dc.date.accessioned2024-11-13T16:06:36Z-
dc.date.available2024-11-16T03:00:13Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationCANUTO, Cristina Luciano de Oliveira. Política linguística na perspectiva de fortalecimento da língua indígena Yegatu: construção de material didático e sua aplicabilidade. 2022. 213 f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Línguas Indígenas) - Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/24352-
dc.description.abstractSão Gabriel da Cachoeira (state of Amazonas) is the municipality of the Upper Rio Negro of indigenous languages and indigenous peoples, in addition to being the largest in territorial dimension. This research aims to analyze the challenges and possibilities to build didactic material and its applicability in attention to the Yẽgatu language of the Rio Negro, delimited in the scope of the training of indigenous teachers (indigenous language discipline). Methodologically, we used bibliographic and documental research, centered on documents referring to the construction of the right to language, from the construction of the International Human Rights Law IHRD, which allowed the recognition, in the Federal Constitution of 1988-CF/1988, of the right to use of indigenous languages by their respective speakers. As well as, in the records of the mobilization of indigenous peoples, together with organized civil society, in attention to language, permeating education, when discussing the role of the school in the villages, which triggers the resignification of the pedagogical and ideological perspective, of a pedagogy tradition articulated with successful practices from other societies. For the realization of linguistic rights, it is understood that the importance of indigenous protagonism in the figure of the teacher is fundamental to materialize them, as well as the school education project of the community. However, indigenous training and teaching in the municipality of São Gabriel da Cachoeira Alto Rio Negro, despite the co-official Baniwa, Yẽgatu, Tukano and Yanomami languages, is still a challenge to be overcome so that the school continues to resist indigenous languages. Thus, in the present work, we cut the analysis to the aspect of teacher training to strengthen linguistic policies, from the pedagogical practice both by indigenous teachers themselves and by the public power. After presenting the rights to indigenous peoples, we approached the number of peoples and Yẽgatu-speaking people, followed by the mobilization of the Baré people to ensure rights and demand attention to the Yẽgatu language, at the municipal level (São Gabnel da waterfall). We highlight in the research the actions in São Gabriel da Cachoeira, for presenting the existence and resistance for the defense of the right to use their mother tongues, in the face of violent contact relationships. Finally, we present the result of pedagogical actions planned by the teachers (course participants), in the space of teacher training to meet the demands, fulfill the linguistic rights, which demand collective actions claimed during the implementation of the Indigenous Language course, and centered on the context of teachers in training, including the pedagogical practices of the community project.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLingua yegatupt_BR
dc.subjectAlto Rio Negro (AM)pt_BR
dc.subjectPolíticas Linguísticaspt_BR
dc.subjectFormação de professorespt_BR
dc.subjectProtagonismo Indígenapt_BR
dc.subjectMaterial didáticopt_BR
dc.titlePolítica linguística na perspectiva de fortalecimento da língua indígena Yegatu: construção de material didático e sua aplicabilidadept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8196118428504511pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9166319255531763pt_BR
dc.contributor.referee1Martins, Marci Fileti-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4095743026369626pt_BR
dc.contributor.referee2Barbosa, Maria de Fátima Sousa de Oliveira-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3267286360909380pt_BR
dc.contributor.referee3Soares, Marília Lopes da Costa Facó-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7842354039118425pt_BR
dc.contributor.referee4Andrade, Katia Emmerick-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4926800743348189pt_BR
dc.description.resumoSão Gabriel da Cachoeira (estado do Amazonas) é o município do Alto Rio Negro de línguas e povos indígenas, além de ser o maior em dimensão territorial. Esta pesquisa tem como objetivo analisar os desafios e as possibilidades para construir material didático e sua aplicabilidade em atenção à língua Yẽgatu do rio Negro, delimitados no âmbito da Formação de Professores Indígenas (disciplina língua indígena). Metodologicamente, utilizamos pesquisa bibliográfica e documental, centrada em documentos referentes à construção do direito à língua, a partir da construção do Direito Internacional dos Direitos Humanos - DIDH, que possibilitou o reconhecimento, na Constituição Federal de 1988 - CF/1988, do direito ao uso das línguas indígenas, por seus respectivos falantes. Assim como, nos registros da mobilização dos povos indígenas, juntamente com a sociedade civil organizada, em atenção à língua, perpassando pela educação, quando se discute a função da escola nas aldeias, que desencadeia na ressignificação da perspectiva pedagógica e ideológica, de uma pedagogia tradicional articulada com práticas exitosas de outras sociedades. Para a concretização dos direitos linguísticos, entende-se que a importância do protagonismo indígena na figura do professor é fundamental para materializá-los, assim como o projeto de educação escolar da comunidade. No entanto, a formação e docência indígena, no município de São Gabriel da Cachoeira-Alto Rio Negro, apesar das línguas Baniwa, Yẽgatu, Tukano e Yanomami cooficializadas, ainda é um desafio a ser superado para que a escola contribua com a resistência às línguas indígenas. Assim, no presente trabalho, recortamos a análise ao aspecto da formação do professor para fortalecimento de políticas linguísticas, a partir do fazer pedagógico tanto pelos próprios professores indígenas, quanto pelo poder público. Após a apresentação dos direitos aos povos indígenas, abordamos o quantitativo de povos e de língua Yẽgatu, seguido da mobilização do povo Baré para assegurar direitos e reivindicar atenção à língua Yẽgatu, no âmbito municipal (São Gabriel da cachoeira). Destacamos na pesquisa as ações em São Gabriel da Cachoeira, por apresentarem a existência e resistência pela defesa do direito ao uso de suas línguas maternas, diante das violentas relações de contato. Por fim, apresentamos o resultado de ações pedagógicas planejadas pelos professores (cursistas), no espaço da formação de professores para atenderem às reivindicações, cumprirem os direitos linguísticos, que demandam ações coletivas reivindicadas durante a implantação do curso de Língua Indígena, e centradas no contexto dos professores em formação, envolvendo, inclusive, as práticas pedagógicas do projeto da comunidade.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMuseu Nacionalpt_BR
dc.publisher.programCurso de Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenaspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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