Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/11422/24501
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Caracterização da assembleia de foraminíferos no litoral do Rio Grande do Norte, região do Rio do Fogo, com ênfase em preservação ambiental |
Autor(es)/Inventor(es): | Neves, Pedro Alvim Carneiro Peixoto |
Orientador: | Rios Netto, Aristóteles de Moraes |
Coorientador: | Vilela, Claudia Gutterres |
Coorientador: | Ferreira, Kimmolly Ferrari |
Resumo: | O litoral leste do Rio Grande do Norte abriga um rico ecossistema recifal situado na faixa costeira dos municípios de Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros, com três bancos coralíneos, conhecidos localmente por “parrachos”. Parte deste rico ecossistema, os foraminíferos são organismos unicelulares marinhos pertencentes ao Reino Chromista. São particularmente úteis para inferir características de regiões costeiras e oceânicas por possuírem uma ampla distribuição geográfica e batimétrica, serem bastante sensíveis a alterações ambientais, e possuírem uma carapaça que se preserva no sedimento. O estudo tem como principal objetivo a identificação das assembleias de foraminíferos da região dos parrachos de Rio do Fogo através da sua classificação em gêneros e espécies, além do cálculo de diversos índices ecológicos. As tecas dos foraminíferos também foram classificadas taxonomicamente. A análise destes dados tem o potencial de constituir um importante registro para ações de conservação deste ambiente vulnerável. Neste estudo foram coletadas amostras de sedimento superficial de fundo nos recifes de coral do Rio do Fogo. Como resultado, foram encontradas espécies típicas de ambiente recifal, como Amphistegina lessonii, Quinqueloculina lamarckiana, Archaias angulatus, Peneroplis carinatus e Sorites marginalis. As análises indicam um ambiente propício ao crescimento de recifes, com boas condições para o desenvolvimento da assembleia atual. A baixa taxa de sedimentação e o volume reduzido de material clástico favoreceram a preservação das tecas. A presença atual de tecas escurecidas e amareladas sugere elevada taxa de transporte, retrabalhamento e bioturbação, caracterizando um ambiente de energia relativamente elevada. Além disso, o desgaste e fragmentação das carapaças podem estar associados à bioturbação e à influência de atividades humanas, como o turismo intenso na região, o que demanda atenção e manejo adequados. |
Palavras-chave: | Foraminíferos Tafonomia Ambientes recifais Geoconservação |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 2024 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Geologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
NEVES, P.A.C.P.pdf | 1.68 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir Solictar uma cópia |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.