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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorBachvarova, Elitza Lubenova-
dc.contributor.authorPinto, Ana Paula dos Santos-
dc.date.accessioned2025-01-10T17:55:39Z-
dc.date.available2025-01-12T03:00:15Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/24751-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura comparadapt_BR
dc.subjectNiilismopt_BR
dc.subjectDostoievski, Fiodor Mikhailovitch 1821-1881pt_BR
dc.subjectLiteratura russapt_BR
dc.subjectKafka, Franz 1883-1924pt_BR
dc.subjectLiteratura alemãpt_BR
dc.titleEntre os labirintos da culpa: uma análise comparativa entre o niilismo de Dostoiévski e o de Kafkapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1037318828712540pt_BR
dc.description.resumoOs ambientes arquitetônicos possuem, segundo Olivier Clément, o poder de humanizar o espaço. Todavia, tais ambientes, em contrapartida, também podem desumanizar os habitantes. A literatura moderna frequentemente discorre os ambientes urbanos como um simbólico reflexo de conflitos internos das personagens do romance. Tal arquitetura, ou até mesmo uma inteira cidade, podem assumir um papel protagonista na narrativa e no destino dos heróis da ficção, como é o caso de Raskolnikov em Crime e Castigo, de Dostoiévski, e de K em O Processo, de Franz Kafka. A presente pesquisa pretende analisar comparativamente o impacto da modernidade, focando na emergência de uma arquitetura anti-humana – a dialética do vazio, da falta de sentido intrínseco à existência, que permeia o avanço exacerbado do niilismo tratado nas obras dos autores citados. As bases desse “mundo desencantado”, o mundo da alienação (“unbrotherliness”, na visão de Max Weber), o espírito do niilismo na forma da claustrofobia do “subsolo” petersburgiano e o labirinto espiritual que absorve a vida do acusado K pelo inexorável tribunal kafkiano, constituem o objeto principal dessa análise. Admita-se que os ambientes excedem a esfera dos constituintes secundários e tornam-se também personagens, atribuindo um teor trágico às obras. Ao enfocar a espacialização e em como ela influencia os personagens, Dostoiévski e Kafka destacam o não reconhecimento da própria pessoa como sujeito, mas sim como um instrumento, seja de uma ideia fixa, como Raskolnikov, seja da substituição da vida real do protagonista K pelo pesadelo onipresente que absorve e aniquila sua existência. Portanto, tal trabalho visa a examinar o impacto dos cenários “psico-espaciais” na representação da modernidade distópica abordada pelos autores, elaborando uma leitura crítica dos ambientes nos quais os protagonistas principais transitam nos respectivos romances. Os trabalhos de N. Berdiaev, Hannah Arendt, Claudia Drucker e Robert Alter, entre outros, são as referências principais para essa pesquisa inicial.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Aparece en las colecciones: Letras - Literaturas

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