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dc.contributor.advisorTenenblat, Mably Jane Trindade-
dc.contributor.authorPires, Gabriela Leonardo de Castro-
dc.date.accessioned2025-02-10T19:28:54Z-
dc.date.available2025-02-12T03:00:11Z-
dc.date.issued2024-06-18-
dc.identifier.citationPIRES, Gabriela Leonardo de Castro. Algumas reflexões acerca dos limites e desafios das representações sociais da paternidade na sociedade contemporânea: há uma redefinição de papéis? 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social) - Escola de Serviço Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/25050-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPaternidadept_BR
dc.subjectMaternidadept_BR
dc.subjectRelações de gêneropt_BR
dc.subjectParentalidadept_BR
dc.subjectSexismopt_BR
dc.subjectRepresentações sociaispt_BR
dc.titleAlgumas reflexões acerca dos limites e desafios das representações sociais da paternidade na sociedade contemporânea: há uma redefinição de papéis?pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.referee1Alves, Andréa Moraes-
dc.contributor.referee2Paiva, Rosana Morgado-
dc.description.resumoO presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo refletir sobre as implicações e os desafios das representações sociais da paternidade na contemporaneidade. Numa sociedade patriarcal, enraizada no sexismo e no machismo, às mulheres cabe a função de cuidadora, tendo sido histórica e culturalmente naturalizada e reproduzida, sobretudo, no âmbito do atendimento à saúde. Não obstante terem conquistado espaços fundamentais à sua afirmação social e à sua valorização perante a sociedade por meio de importantes papéis que vêm desempenhando com competência, seja na família ou na comunidade, o cuidado– assim como o trabalho doméstico– ainda pesa sobremaneira sobre os ombros exaustos das mulheres. E mesmo com as constantes transformações dos arranjos familiares e a entrada em massa das mulheres na lógica do trabalho assalariado, o pai ocupa ainda um lugar secundário quando se trata do cuidado dos filhos, visto que, no imaginário social, a paternidade ainda está essencialmente vinculada às concepções conservadoras de masculinidade. Ademais, o referencial cultural da composição de uma família mantém-se demasiadamente atrelado ao binarismo anacrônico do homem-provedor e da mulher-mãe. A importância do presente tema reside na defesa de que o cuidado paterno é tão relevante e imprescindível quanto o materno para o desenvolvimento infantil, e ressignificar as noções conservadoras sobre paternidade e maternidade apresenta-se enquanto caminho na direção da atenuação das desigualdades de gênero presentes na sociedade brasileira. É fundamental repensar as formas de condução da parentalidade, que ainda centraliza o papel do cuidar na figura materna enquanto identifica o pai como uma figura estritamente simbólica e coadjuvante no processo de criação e educação dos filhos. Torna-se necessário, assim, um olhar que considere as demandas atuais, uma vez que as referências anteriores mostram-se como insuficientes, obsoletas e insustentáveis. No que se refere à metodologia adotada, foram realizadas consultas a livros, textos e artigos relacionados às particularidades dessa temática, e, também, consultas ao diário de campo da prática de estágio. Por fim, as principais referências teóricas que influenciaram a construção deste artigo foram Heleieth Saffioti; Gerda Lerner; Raewyn Connell; Judith Butler; bell hooks; Lyra & Medrado dentre outros referenciais importantes para a compreensão da temática.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentEscola de Serviço Socialpt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIALpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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