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http://hdl.handle.net/11422/26509
| Type: | Trabalho de conclusão de especialização |
| Title: | Adequação do ganho de peso gestacional de mulheres atendidas em maternidade do Rio de Janeiro: comparação entre as curvas brasileiras e a recomendação do instituto de medicina (IOM, 2009) |
| Author(s)/Inventor(s): | Moraes, Mariana Campos de |
| Advisor: | Saunders, Cláudia |
| Co-advisor: | Argenta, Luciana da Cunha Bernardes |
| Abstract: | Introdução: O ganho de peso gestacional (GPG) é fisiológico e necessário para o crescimento e desenvolvimento do feto. Seu monitoramento é considerado parte importante da assistência pré-natal, pois, quando inadequado, relaciona-se com desfechos perinatais adversos. Em 2021, as Curvas Brasileiras de Ganho de Peso foram desenvolvidas com base nesta população. Contudo, estudos que avaliam seu desempenho são escassos. Objetivo: Analisar a adequação do GPG de gestantes, de acordo com as Curvas Brasileiras de Ganho de Peso. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal, realizado em maternidade pública da cidade do Rio de Janeiro. Foram avaliadas 725 gestantes adultas (≥18 anos), com gestações de baixo e alto risco, de feto único, que receberam acompanhamento pré-natal e possuíam dadosantropométricos disponíveis. Foram analisados dados sociodemográficos, história clínica e obstétrica atual e pregressa, a partir de entrevistas realizadas no pós-parto e coleta de dados em prontuários. A amostra foi dividida em 3 grupos: GPG insuficiente, GPG adequado e GPG excessivo, segundo a nova recomendação de ganho de peso. Os testes Qui- quadrado e Kruskal Wallis foram utilizados para comparação de frequências e medianas, respectivamente, e teste de Dunn para verificar diferença entre grupos, assumindo significância estatística de p<0,05. Resultados: A prevalência de GPG insuficiente foi de 25,8%, de 21,1% para adequado e de 53,1% para excessivo. Ao comparar com a adequação avaliada pelo método do IOM (2009), houve menores prevalências de GPG insuficiente e adequado e maiores de GPG excessivo (p<0,001). Os fatores modificáveis relacionados ao GPG, foram IMC pré-gestacional (p=0,001) e, número de consultas com nutricionista (p=0,008). A sensibilidade das curvas brasileiras em relação à recomendação do IOM (2009) para GPG excessivo foi de 100%, com especificidade de 76,6%. Já para GPG insuficiente a sensibilidade e especificidade foram de 72,3% e 20%, respectivamente. Conclusão: As novas curvas têm melhores valores de sensibilidade e especificidade para GPG excessivo em comparação com GPG insuficiente, utilizando a recomendação do IOM (2009) como teste-padrão. Pesquisas sobre os desfechos gestacionais e neonatais em gestantes brasileiras frente às recomendações das Curvas Brasileiras de Ganho de Peso são necessários para consolidar seu uso nessa população |
| Abstract: | Introduction: Gestational weight gain (GWG) is physiological and necessary for fetal growth and development. Its monitoring regards an important part of prenatal care, since when inadequate, it is related to adverse perinatal outcomes. In 2021, the Brazilian Weight Gain Curves were developed based on this population. However, studies evaluating their performance are scarce. Objective: To analyze the adequacy of GWG of pregnant women, according to the Brazilian Weight Gain Curves. Methods: The study was designed as observational and cross-sectional, conducted in a public maternity hospital in the city of Rio de Janeiro. A total of 725 adult pregnant women (≥18 years old) with low- and high-risk pregnancies, with a single fetus, who received prenatal care and had anthropometric data available were evaluated. Sociodemographic data, current and previous clinical and obstetric history were analyzed from interviews conducted postpartum and data collection from medical records. The sample was divided into three groups: insufficient GWG, adequate GWG and excessive GWG, according to the Brazilian weight gain recommendation. The 9 Chi-square and Kruskal-Wallis tests were used to compare frequencies and medians, respectively, and Dunn's test to verify differences between groups, assuming statistical significance of p<0.05. Results: The prevalence of insufficient GWG was 25.8%, 21.1% for adequate GWG and 53.1% for excessive GWG. When compared with the adequacy assessed by the IOM (2009) method, there were lower prevalences of insufficient and adequate GWG and higher prevalences of excessive GWG (p<0.001). The modifiable factors related to GWG were pre-gestational BMI (p=0.001) and number of consultations with a nutritionist (p=0.008). The sensitivity of the Brazilian curves in relation to the IOM (2009) recommendation for excessive GWG was 100%, with specificity of 76.6%. For insufficient GWG, the sensitivity and specificity were 72.3% and 20%, respectively. Conclusion: The Brazilian curves have better sensitivity and specificity values for excessive GWG compared to insufficient GWG, using the IOM (2009) recommendation as the standard test. Research on gestational and neonatal outcomes in Brazilian pregnant women in relation to the recommendations of the Brazilian Weight Gain Curves is necessary to consolidate their use in this population. |
| Keywords: | Ganho de Peso na Gestação Gestação Nutrição da gestante Cuidado Pré-Natal |
| Subject CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO |
| Program: | Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Perinatal |
| Production unit: | Maternidade Escola |
| Publisher: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
| Issue Date: | 11-Mar-2025 |
| Publisher country: | Brasil |
| Language: | por |
| Right access: | Acesso Aberto |
| Appears in Collections: | Saúde Perinatal |
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