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dc.contributor.advisorCosta, Rafael Nogueira-
dc.contributor.authorVasconcelos, Bruno Vilela-
dc.date.accessioned2025-08-11T20:25:23Z-
dc.date.available2025-08-13T03:00:09Z-
dc.date.issued2023-12-20-
dc.identifier.citationVASCONCELOS, Bruno Vilela. Biólogos com a cabeça na T/terra: sementes para a formação em Ciências Biológicas. 2023. 98 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) - Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/26632-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAilton Krenakpt_BR
dc.subjectDescolonizaçãopt_BR
dc.subjectEducação mais que humanapt_BR
dc.subjectImagináriopt_BR
dc.subjectNaturezapt_BR
dc.titleBiólogos com a cabeça na T/terra: sementes para a formação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorCo1Camargo, Gustavo Arantes-
dc.contributor.referee1Leal, Giuliana Franco-
dc.contributor.referee2Massoni, Paolo de Castro Martins-
dc.description.resumoProcessos históricos advindos de sociedades ocidentais, como o colonialismo, a modernidade e o capitalismo provocaram verdadeiras fraturas ao corpo da Terra em dimensões físicas, ontológicas, epistemológicas e pedagógicas. Nesse processo, esses impactos intrusivos resultaram em uma monocultura do imaginário em relação aos sentidos de “natureza” fundamentado pela construção de perspectivas embasadas na dissociação do ser humano como não sendo parte da natureza. Essa ruptura resultou em um cenário de disputa e dominação da natureza; em sentidos utilitários e instrumentais de natureza como “coisa”, “serviço” ou “recurso”; e na construção da ideia antropocêntrica ocidental de humanidade. Esse imaginário poluído atinge as universidades, a educação, a ciência e contribui para formação de reprodutores do pensamento colonial descolados do “organismo Terra”. Assim, torna-se necessária e urgente a construção de horizontes que admitam uma maior profundidade das reflexões e dos modos de existência com a natureza dentro dos espaços educativos e institucionais, como o curso de Ciências Biológicas. Formar biólogos vivos para uma Terra viva. Percebe-se que o campo da educação, em diálogo com outros campos do conhecimento e outros saberes imersos na T/terra que atravessam as ditas “questões ambientais”, tornam-se um espaço confluente de possibilidades. A presente pesquisa tem por objetivo geral responder às seguintes questões: como ampliar os sentidos de “natureza” e suas diferentes formas de relações no percurso da formação em Ciências Biológicas? Como (re)imaginar horizontes futuros para as Ciências Biológicas? Buscarei investigar e suscitar perspectivas críticas dos discentes do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NUPEM/UFRJ) durante uma vivência imersiva na disciplina eletiva Educação Ambiental em diferentes espaços para além da universidade. Para alcançar tal objetivo, utilizou-se - dentre outras abordagens teórico-metodológicas mais - a metodologia da “Cartografia do Imaginário”, instrumento de investigação de abordagem qualitativa de pesquisa fenomenológica que visa construir um solo fértil para proliferação das imaginações que serão construídas com a natureza por parte dos discentes. Buscou-se investigar também os seguintes objetivos específicos: i) identificar as contribuições do pensador indígena Ailton Krenak para a formação em Ciências Biológicas a partir de suas obras; ii) promover interações entre o campo das Ciências Biológicas com outros campos do conhecimento e em diálogo com saberes fora do cânone acadêmico, que emergem dos ecossistemas, territórios e espaços educativos; iii) cartografar as expressões do imaginário dos discentes durante o percurso formativo na disciplina eletiva Educação Ambiental, dialogando com as reflexões que perpassam os sentidos e significados de natureza. A partir de horizontes descoloniais e mais que humanos, a partir das experiências e vivências teóricas, práticas e dinâmicas, foi possível promover uma ampliação e contextualização da formação em diferentes dimensões ambientais, políticas, filosóficas, artísticas e pedagógicas, sendo o campo da Educação Ambiental uma via de entrada importante para tais reflexões e práticas para cicatrizar fraturas no imaginário dos discentes. Inspirado no pensador Ailton Krenak, buscamos a formação de biólogos e biólogas com a cabeça na T/terra, contribuindo para repensar a formação nas Ciências Biológicas por meio da reconstrução ontológica do ser natureza e da estruturação epistemológica e pedagógica dos conhecimentos com a natureza.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Biodiversidade e Sustentabilidadept_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOLOGIA GERALpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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