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http://hdl.handle.net/11422/27002
| Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
| Título: | Caracterização geológica dos sistemas de veios e vênulas nas rochas da Formação Barra Velha (Campos de Tupi e Berbigão), pré-sal da Bacia de Santos, Brasil |
| Autor(es)/Inventor(es): | Braz, Mariáh Guilhermino |
| Orientador: | Pires, Gustavo Luiz Campos |
| Coorientador: | Oste, Jéssica Thaís Ferreira |
| Resumo: | O Pré-sal brasileiro representa uma nova fronteira exploratória em águas profundas, com reservatórios de petróleo de alta qualidade localizados na margem atlântica sul-americana. A complexidade geológica desses reservatórios é intensificada pela presença de veios e vênulas que podem modificar a qualidade dos reservatórios. Este trabalho tem como objetivo caracterizar geologicamente os sistemas de veios e vênulas hospedados na Formação Barra Velha, sob as perspectivas estrutural, composicional e textural, a fim de reconstruir os processos de formação e preenchimento dessas estruturas, e posicioná-las temporalmente em relação à sequência dos principais processos diagenéticos/hidrotermais da Formação Barra Velha. A abordagem adotada integrou descrições macro e microscópicas, além do mapeamento elementar por microfluorescência de raios X (µXRF). Foram analisados 102,25 m e 32,45 m de testemunhos dos Campos de Tupi e Berbigão, respectivamente, além de 20 lâminas petrográficas representativas desses intervalos. Identificaram-se três tipos principais de veios: (i) ortogonais ao acamamento, (ii) paralelos ao acamamento e (iii) sem orientação preferencial. A caracterização petrográfica permitiu identificar a composição mineralógica (magnesita, quartzo, dolomita, barita, calcita e celestina) e padrões de texturas homogêneas, zonadas e crack and seal. Mapeamentos por µXRF apontaram teores elevados de estrôncio em cristais de barita presentes nos veios sem orientação preferencial, sugerindo interação com rochas sedimentares, especialmente, as carbonáticas. A análise integrada permitiu reconhecer três fases distintas de fraturamento: Fase F1, relacionada aos processos de dissecação e sinerese, com geração de fraturas paralelas ao acamamento; Fase F2, associada à compactação mecânica e/ou à atividade sísmica, marcada por fraturas ortogonais ao acamamento; e Fase F3, de caráter tectônico, representada por fraturas sem orientação preferencial e com preenchimento hidrotermal. A distribuição dessas estruturas revela a interação entre evolução diagenética e tectônica, além de apontar para múltiplos pulsos fraturamento e de circulação de fluidos. A integração dos dados estruturais, composicionais e quantitativos permitiu reconstruir a cronologia relativa dos eventos de fraturamento e de precipitação mineral, além da realização de inferências sobre o papel dos veios na redistribuição da porosidade da Formação Barra Velha. |
| Palavras-chave: | Formação Barra Velha Pré-sal Geologia Silicificação |
| Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
| Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
| Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
| Data de publicação: | 2025 |
| País de publicação: | Brasil |
| Idioma da publicação: | por |
| Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
| Aparece nas coleções: | Geologia |
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