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Especie: Trabalho de conclusão de graduação
Título : Avaliação de um estudo para determinação de minerais nas folhas de Pereskia aculeata Miller (ora-pron óbis)
Autor(es)/Inventor(es): Sampaio, Rômulo Batista
Tutor: Riehl, Carlos Alberto da Silva
Tutor : Oliveira, Elcio Cruz de
Resumen: A crescente valorização de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) no contexto da segurança alimentar tem impulsionado estudos voltados à caracterização nutricional de espécies como Pereskia aculeata Miller, conhecida popularmente como ora-pro-nóbis. Essa planta é reconhecida por seu elevado valor nutricional, especialmente quanto ao teor de minerais essenciais ao metabolismo humano, como cálcio, magnésio, ferro e zinco. Contudo, a composição mineral das folhas pode variar significativamente em função das condições edafoclimáticas do ambiente de cultivo. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo extrair e quantificar os minerais presentes nas folhas de ora-pro-nóbis cultivadas no bairro do Engenho Novo, na cidade do Rio de Janeiro e comparar os resultados com dados previamente obtidos em estudo conduzido por Paula Filho et al. (2021), referente a amostras oriundas de Viçosa – Minas Gerais. A proposta investigativa visou verificar a existência de variabilidade mineral entre as regiões e sua relação com a composição do solo local. A metodologia consistiu na coleta manual de folhas da planta em área urbana da zona norte do município do Rio de Janeiro, seguida de secagem natural, trituração, digestão ácida e análise por espectrometria de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado (ICP–OES). Os elementos quantificados incluíram Ca, Cr, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Mo, Na, P, Se e Zn. Os resultados revelaram elevadas concentrações foliares de cálcio (2653 ± 96,91 mg 100 g⁻¹) e magnésio (352 ± 12,38 mg 100 g⁻¹) nas amostras do Engenho Novo – RJ, valores que acompanharam a maior disponibilidade desses nutrientes no solo da região. Em contrapartida, o potássio apresentou comportamento divergente; isto é, embora o solo da região de Viçosa – MG apresentasse teores significativamente superiores desse nutriente (3331 mg/dm³), os teores foliares foram maiores nas amostras de Engenho Novo – RJ (2093 ± 9,29 mg 100 g⁻¹), sugerindo influência de fatores edafoclimáticos e possíveis diferenças na retenção e absorção desse elemento. Conclui-se que há variabilidade na composição mineral da ora-pro-nóbis entre as duas regiões analisadas, a qual pode ser atribuída às diferenças na composição e dinâmica do solo, bem como às condições climáticas locais. Tais achados reforçam a importância de estudos integrados entre solo e planta, contribuindo para a valorização agronômica e nutricional da ora-pro-nóbis como alimento funcional em políticas de diversificação alimentar.
Materia: Pereskia aculeata
Composição mineral
Condições edafoclimáticas
Materia CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA
Unidade de producción: Instituto de Química
Editor: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fecha de publicación: 2025
País de edición : Brasil
Idioma de publicación: por
Tipo de acceso : Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: Química

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