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http://hdl.handle.net/11422/27773
| Type: | Trabalho de conclusão de especialização |
| Title: | Olhar para ver e não reproduzir: um relato de experiência sobre branquitude e racismo institucional |
| Author(s)/Inventor(s): | Bez, Mariana Pessoa |
| Advisor: | Romano, Valéria Ferreira |
| Abstract: | A medicina no Brasil é tradicionalmente ocupada por pessoas autodeclaradas brancas, mas a população, em sua maioria atendida e totalmente dependente do SUS para seus cuidados de saúde, são pessoas autodeclaradas pretas e pardas. Não obstante, a população negra é a que mais enfrenta barreiras no acesso aos seus cuidados de saúde, sendo menos atendidas quantitativa e qualitativamente. Apesar da criação de políticas públicas visando equidade ao acesso à educação e à saúde no país, como a política de cotas e a política nacional de saúde da população negra, ainda observamos uma lacuna nesses campos. Isto se deve aos séculos de institucionalização do racismo, fruto da colonialidade, que opera pela manutenção da branquitude em cargos de poder e gera adoecimento à população negra. O estudo tem como objetivo relatar uma experiência de uma residente de medicina de família e comunidade na comunidade do Jacarezinho diante de um agravo de saúde mental. Este caso foi compreendido como sintoma de racismo institucional cuja percepção foi possível através dos estudos antirracistas e críticos à branquitude propostos durante o programa de residência, que também culminaram a um processo próprio de racialização ao longo deste período. |
| Abstract: | Medicine in Brazil is traditionally occupied by self-declared white individuals, but the population, mostly served and completely dependent on the public health system for their healthcare, consists of self-declared black people. However, the black population faces more barriers to accessing healthcare, being less served both quantitatively and qualitatively. Despite the creation of public policies aimed at equal access to education and health in the country, such as the quota policy and the national health policy for the black population, we still observe a gap in these fields.These initiatives have not resulted in complete equity in access to education and healthcare in the country. This is due to centuries of institutionalized racism, a product of coloniality, which operates through the maintenance of whiteness in positions of power and generates illness among the black population. The study aims to report the experience of a family and community medicine resident in the Jacarezinho community faced with a mental health problem. This case was understood as a symptom of institutional racism whose perception was possible through the anti-racist and critical studies of whiteness proposed during the residency program, which also culminated in a personal process of racialization throughout this period. |
| Keywords: | Racismo Branquitude Atenção primária à saúde Saúde das Mminorias étnicas Racism Primary Health Care Health of Ethnic Minorities Whiteness |
| Subject CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
| Program: | Programa de Residência Médica |
| Production unit: | Hospital Universitário Clementino Fraga Filho |
| Publisher: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
| Issue Date: | 2024 |
| Publisher country: | Brasil |
| Language: | por |
| Right access: | Acesso Aberto |
| Citation: | BEZ, Mariana Pessoa. Olhar para ver e não reproduzir: um relato de experiência sobre branquitude e racismo institucional. 30 p. 2024. Trabalho de conclusão de curso (Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade) - Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
| Appears in Collections: | Medicina de Família e Comunidade |
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