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dc.contributor.advisorTrouw, Rudolph Allard Johannes-
dc.contributor.authorBittencourt, Bruna Rodrigues-
dc.date.accessioned2018-07-12T17:11:30Z-
dc.date.available2023-12-21T03:03:16Z-
dc.date.issued2010-07-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/4317-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectZona de cisalhamento Três Corações (ZCTC)pt_BR
dc.subjectMicroestruturaspt_BR
dc.titleCaracterização da zona de cisalhamento Três Corações as cidades de Luminárias e São Gonçalo do Sapucaí, sul de Minas Geraispt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6311422476235499pt_BR
dc.contributor.referee1Schmitt, Renata da Silva-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2313290767284040pt_BR
dc.contributor.referee2Nunes, Rodrigo Peternel Machado-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0209228687442862pt_BR
dc.description.resumoA Zona de Cisalhamento Três Corações (ZCTC) está localizada a sudoeste da borda meridional do Cráton do São Francisco, na zona de interferência entre as faixas móveis Brasília e Ribeira. É uma estrutura planar, subvertical, de orientação NE-SW que se estende por aproximadamente 80 km, com mergulho geralmente para SE, localmente para NW. Na área de estudo afloram rochas do embasamento Arqueano/Paleoproterozóico, constituído de ortognaisses graníticos à tonalíticos, e da Megassequência Andrelândia, composta por biotita gnaisses finos bandados, quartzitos, biotita xistos e muscovita-biotita xisto/gnaisse. A ZCTC apresenta um comportamento reológico dúctil-rúptil, componente de movimento relativo horizontal destral e, secundariamente, vertical com bloco SE abatido. Estudos anteriores estimaram espessura de até 6 km e, com base em deslocamento de eixo de dobra e de contatos, rejeito horizontal de aproximadamente 12 km e vertical de 1 km. A deformação se distribui de forma heterogênea, com bandas de maior e menor intensidade de deformação (protomilonito, milonito e ultramilonito) visíveis somente em escala de afloramento ou de amostra de mão. O traçado da ZCTC não é contínuo ao longo do strike, deslocando-se de forma “en echelon”. Nestes casos não foram identificadas, entre dois segmentos da zona de cisalhamento, faixas miloníticas contínuas ou algum indicador de deformação associada a ZCTC. Isto lhe confere, em escala de mapa, uma geometria escalonada diferente de modelos clássicos de zonas de cisalhamento. Um esboço de contorno estrutural mostra que a foliação regional de baixo mergulho é reorientada e verticalizada paralelamente a zona de cisalhamento. A análise microtectônica revelou indicadores cinemáticos do tipo fish em muscovita, plagioclásio e epidoto; estruturas tipo S-C e S-C’; foliação oblíqua em agregados de quartzo; foliation fish; porfiroclastos de K-feldspato fraturado com shear bands; estruturas núcleo-manto tipo σ e δ com núcleo de feldspato e sigmóides de quartzo e feldspato. O principal mecanismo de recristalização do quartzo é por subgrain rotation e, mais raramente, por bulging e grain boundary migration. Nos feldspatos ocorrem frequentemente mirmequitas e pertita em chama. Nos gnaisses e nos xistos a biotita, muscovita, epidoto ocorrem orientados segundo a foliação milonítica e regional, enquanto que a clorita ocorre orientada segundo a foliação milonítica. O biotita xisto é a rocha que melhor registra a deformação gerada pela ZCTC desenvolvendo uma foliação milonítica e microestruturas como mineral fish, foliação oblíqua e intensa recristalização de quartzo. Nos gnaisses, mais resistentes a deformação, são observadas shear bands em escala de afloramento e porfiroclastos manteados e recristalização de quartzo em lâmina. As paragêneses minerais e o tipo de recristalização do quartzo e do feldspato sugerem que a ZCTC se desenvolveu em ambiente na fácies xisto verde até início da fácies anfibolito, entre 400 e 500°C. A foliação vertical e lineação subhorizontal indicam predomínio de movimentação transcorrente para a ZCTC e seu desenvolvimento é atribuído a uma compressão E-W.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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