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dc.contributor.advisorEarp, Fabio de Silos Sa-
dc.contributor.authorCarvalho, Vinícius Costa de-
dc.date.accessioned2018-09-21T19:15:04Z-
dc.date.available2023-12-21T03:01:41Z-
dc.date.issued2009-06-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/5102-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectIndústria fonográfica - Brasilpt_BR
dc.subjectAvanços tecnológicospt_BR
dc.subjectMercado informalpt_BR
dc.subjectDemocratizaçãopt_BR
dc.titleO mercado fonográfico brasileiro e os impactos das novas tecnologias durante o período 1995-2006pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0337996049282754pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho busca demonstrar como a indústria fonográfica brasileira no período 1995- 2006 sofreu mudanças significativas a partir dos avanços tecnológicos que mudaram totalmente sua estrutura de produção, distribuição, marketing e armazenamento. Das grandes massas aos pequenos nichos, das grandes redes de produção ao “faça você mesmo”, das lojas de tijolo e argamassa aos megabytes, da escassez à abundância, da cabeça da curva à cauda longa. Até princípios da década de 90 do século XX, o mercado fonográfico dedicou-se freneticamente ao lançamento de artistas voltados ao grande público. As rádios e a TV não paravam de tocar suas músicas, que com uma massificação da execução tornavam- se grandes hits. O propósito era pura e simplesmente a maximização de vendas de fonogramas ( Lp ́s, K7, VHS e depois CD ́s e DVD ́s). Durante muito tempo foi esse o sistema vigente de mercado. A oferta era muito restrita ao que as grandes gravadoras estavam dispostas a lançar, o marketing exacerbado em alguns artistas e músicas funcionava a pleno vapor para conquistar uma demanda quase que impossibilitada de escolhas. A produção de fonogramas apresentava outra barreira para a restrição de oferta. Era necessário um investimento altíssimo para gravar um disco que mesmo sendo gravado independentemente esbarrava na extrema dificuldade para distribuição e venda nas lojas especializadas. Todo o sistema funcionava a favor de um modelo altamente concentrado e disposto a manter-se no mesmo ritmo de funcionamento. As novas tecnologias de reprodução de música trouxeram a pirataria remunerada, comercializada no mercado informal por um preço muito abaixo dos produtos originais, criando uma transferência de consumo e a criação de demanda por parte do preço baixo de oferta, impactando drasticamente nas receitas das grandes gravadoras do mercado fonográfico brasileiro. A popularização da internet, o surgimento do MP3 e a criação de programas de compartilhamento de músicas peer-to-peer (programa no qual os usuários baixam músicas diretamente do computador de outros usuários), tendo como pioneiro o Napster começou a modificar as estruturas do mercado, no qual uma geração inteira criou o hábito de simplesmente conectar-se a internet e fazer o download de músicas sem pagar nada por isso. Essa prática está aumentando desenfreadamente, pois a conexão via internet está cada vez mais rápida, permitindo o download de músicas em velocidade quase que instantânea. A popularização das ferramentas de produção e a utilização da internet como novo veículo de distribuição e comercialização direta entre produtor e consumidor, fez com que as grandes gravadoras perdessem o monopólio da produção, reprodução e distribuição dos fonogramas e cada dia a mais se perdem dentro de um labirinto sem fim para encontrar a solução para o problema das novas condições do mercado.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Economiapt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Ciências Econômicas

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