Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11422/5112
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dc.contributor.advisorLavinas, Lena-
dc.contributor.authorCardeiro, Ana Carolina Coelho-
dc.date.accessioned2018-09-21T21:48:54Z-
dc.date.available2023-12-21T03:04:00Z-
dc.date.issued2009-08-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/5112-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBem-estar socialpt_BR
dc.subjectTransformações políticaspt_BR
dc.subjectPolítica socialpt_BR
dc.subjectPolítica públicapt_BR
dc.titleO Estado de Bem-estar social britânico no período 1970-2005: fatos e versõespt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9527487721107297pt_BR
dc.description.resumoO Reino Unido foi a origem do Estado de Bem-estar social surgido após o final da Segunda Guerra Mundial, os efeitos brutais da guerra sobre a organização econônomica e a qualidade de vida da população fez surgir a necessidade de criação de um sistema de proteção social que assegurasse a estabilidade das condições de vida dos cidadãos. Lá também, as idéias de Beveridge sobre a ação do Governo na provisão de serviços públicos ganharam destaque e orientaram a execução de políticas públicas pelos trinta anos seguintes. No contexto de recessão e transformações econômicas intensas da década de 70, começaram a ganhar destaque questionamentos sobre a eficiência dos gastos públicos com o bem-estar social e discussões acerca da capacidade dos benefícios sociais de desincentivarem o trabalho e a autonomia. O governo conservador de Margareth Thatcher eleito em 79, buscou usar as politicas públicas como ferramentas para adaptar a sociedade britânica ao novo dinamismo econônomico dos anos 70 diante da crescente globalização do mercado. O Governo Conservador destacou-se pela introdução de mecanimos de mercado aos setores sociais em que a atuação do Estado se realizava de forma ativa como, por exemplo, a educação, a saúde e a seguridade social. Para colocar em prática o projeto liberal do Partido, o Governo promoveu transformações políticas que ampliaram sua capacidade de ação através da centralização do poder pelo Governo Central e de novas medidas legislativas que limitavam a influência de outras instituições sociais. Como resultado do novo modelo criado pelo Governo Conservador, o Reino Unido sofreu um aprofundamento da desigualdade de renda e o crescimento da exclusão de grupos mais vulneráveis à pobreza e à falta de oportunidades de ascensão social. Diante desse cenário, o Partido Trabalhista foi eleito e logo tratou de desenvolver politicas para conter essa situação. Blair optou por focalizar a ação sobre os grupos mais impactados pelas diferenças sociais e usou um discurso que apresentava a “igualdade de oportunidades” como a grande meta a ser atingida. Seguindo essa orientação, o Governo Blair dedicou atenção especial à políticas direcionadas à infância. Contudo, Blair não abandonou a idéia de focalização de beneficios sociais e de controle de gastos. Ele se apoiou sobre a ideologia da Terceira Via para defender esse modelo de gestão pública. Como resultado, observou-se melhorias em diversos indicadores sociais, dentre eles a redução da pobreza absoluta. Entretando, o direcionamento de políticas a grupos sociais especificos gerou uma crescente preocupação pelo futuro da parte da população que não é beneficiada por não se encaixar nos padrões de classificação que delimitam os grupos elegíveis.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Economiapt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Ciências Econômicas

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