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dc.contributor.advisorTrouw, Rudolph Allard Johannes-
dc.contributor.authorNeves, Marion Freitas-
dc.date.accessioned2019-04-15T19:10:03Z-
dc.date.available2023-12-21T03:00:13Z-
dc.date.issued2013-08-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/7289-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCarajáspt_BR
dc.subjectTransamazônicopt_BR
dc.subjectInterferência Tectônicapt_BR
dc.titleInterferência Tectônica no Extremo Nordeste da Província Mineral de Carajáspt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6311422476235499pt_BR
dc.contributor.advisorCo1Tavares, Felipe Mattos-
dc.contributor.advisorCo1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7069253568713697pt_BR
dc.contributor.referee1Corrêa Neto, Atlas Vasconcelos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9514776985789216pt_BR
dc.contributor.referee2Mendes, Julio Cezar-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2278221700182008pt_BR
dc.description.resumoA Província Mineral de Carajás (PMC) está localizada no sudeste do Estado do Pará, borda oriental do Cráton Amazônico. Trata-se de área abundante em recursos minerais, intensamente estudada desde a década de 1960, porém com importantes questões acerca da sua evolução geotectônica ainda pouco conhecidas. O presente trabalho objetiva estudar as tramas dúcteis impressas nessas rochas e contribuir para a compreensão da evolução geotectônica da região, a partir de dados de campo, petrografia e de microtectônica. A área em estudo fica localizada entre as serras do Sereno, mais a norte, e do Rabo, a sul, e tem como arcabouço geológico ortognaisses e anfibolitos do Complexo Xingu (assembléia de embasamento), sequências meta-vulcanossedimentares do Supergrupo Itacaiúnas, bem como intrusões máficas-ultramáficas acamadadas do Complexo Luanga (e correlatos) e metagranitóides como o corpo Estrela. Estas unidades são parcialmente recobertas em discordância angular por rochas da Fm. Águas Claras e cortadas por granitóides anorogênicos da Suíte Serra dos Carajás.As estruturas estudadas indicam que há uma superposição entre duas fases de comportamento dúctil, que produziram foliações de estilos tectônicos distintos. A primeira fase deformacional (Dn) produziu uma foliação de alto ângulo (Sn), com mergulho para sul e lineação mineral down dip, marcada por associações minerais de fácies xisto verde alto a anfibolito baixo, além de dobras apertadas a isoclinais. As estruturas Dn são progressivamente transpostas de N para S por uma segunda família de estruturas (Dn+1). A foliação Sn+1 se desenvolve como uma fraca crenulação a N da serra do Sereno, mergulhando 20º para SSE, até o desenvolvimento de shear bands e/ou clivagem espaçada por transposição da foliação Sn, mergulhando até 85º para SSE já próximo à serra do Rabo. Em rochas da Fm. Águas Claras, na região de Serra Pelada, ocorre uma clivagem ardosiana de baixo ângulo, subparalela a Sn+1, interpretada como cogenética às crenulações. Dobras Dn+1 assimétricas, suaves a apertadas, bem como lineações de estiramento down dip a levemente oblíquas indicam transporte tectônico para NNW. Dn+1 possui caráter compressivo, com encurtamento na direção NNW-SSE. O estudo petrográfico de amostras coletadas ao longo de um perfil geológico que atravessa a área estudada mostrou um incremento do grau metamórfico de norte para sul, em petrotramas associadas a Dn+1, desde fácies sub-xisto verde até xisto verde alto.Interpretou-se que as estruturas Dn estão associadas à Orogênese Itacaiúnas (~2.74 Ga), enquanto que Dn+1 corresponde à evolução do Evento Tectono-termal Sereno (CPRM, 2012). Com relação ao último, foi possível observar que há crescimento na quantidade de strain de norte para sul, assim como padrões de interferência e transposição tectônica progressivos, sugerindo sua origem em local atualmente encoberto pelas rochas do Grupo Baixo Araguaia, a leste e a sudeste da área estudada. Por relações de campo, é possível deduzir para o Evento Sereno idade mínima tardi-transamazônica, pois retrabalha estruturas relacionadas à colisão Carajás- Bacajá e idade máxima de 1,88 Ga, por ser cortado por corpos intrusivos paleoproterozóicos da Suíte Serra dos Carajás.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::PETROLOGIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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