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dc.contributor.advisorMansur, Kátia Leite-
dc.contributor.authorOliveira, Felipe Martins de-
dc.date.accessioned2019-05-16T12:07:40Z-
dc.date.available2023-12-21T03:02:08Z-
dc.date.issued2016-03-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/7930-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRochas Alcalinaspt_BR
dc.subjectMapeamento Geológicopt_BR
dc.subjectGeoquímicapt_BR
dc.subjectIlha do Cabo Friopt_BR
dc.titleMapeamento geológico e geoquímica da ilha do Cabo Frio, Arraial do Cabo, RJpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2321793386300188pt_BR
dc.contributor.advisorCo1Guedes, Eliane-
dc.contributor.referee1Ávila, Ciro Alexandre-
dc.contributor.referee1Lattes http://lattes.cnpq.br/1281397426132157pt_BR
dc.contributor.referee2Savi, Davi Canabarro-
dc.description.resumoA Ilha do Cabo Frio é uma feição geomorfológica constituída por rochas alcalinas cenozoicas encaixadas em embasamento Paleoproterozoico. Essa associação ígnea representa a última manifestação do Alinhamento Magmático Poços de Caldas – Cabo Frio, cuja gênese é interpretada como a passagem da Placa Sulamericana por sobre um hotspot. O embasamento paleoproterozoico é formado por ortognaisses do Complexo Região dos Lagos, que foi amalgamado à margem do Cráton São Francisco durante a Orogenia Búzios entre o final do Neoproterozoico e início do Cambriano, formando posteriormente o Alto de Cabo Frio, que divide as bacias de Campos e Santos. Visando à descrição petrográfica, detalhamento da geologia e interpretação dos processos magmáticos, foi realizado mapeamento geológico em escala 1:5.000, cujas informações foram plotadas em um mapa de escala 1:20.000, descrição de lâminas petrográficas e análise litogeoquímica de elementos maiores, traços e terras raras. A Ilha do Cabo Frio é constituída predominantemente por nefelina sienito, álcali-feldspato sienito, sienito e monzonito, intrudidos por diques de traquito e fonolito, justapostos a um corpo de brecha vulcânica. O nefelina sienito é composto por albita, nefelina, aegirina-augita, opacos, titanita e apatita. O álcali-feldspato sienito é formado majoritariamente por álcalifeldspato, com clinopiroxênio e biotita subordinados. O sienito possui álcali-feldspato e plagioclásio como minerais essenciais, com clinopiroxênio e biotita como fases máficas e apatita, opacos e titanita como os demais acessórios. O monzonito é mineralogicamente semelhante a ele, porém sua textura é porfirítica, dada por fenocristais aciculares de clinopiroxênio, ao contrário do sienito, que é equigranular hipidiomórfica. Tanto o sienito quanto o nefelina sienito apresentam xenólitos de gabro com textura de reação entre anfibólio e plagioclásio propiciada pela passagem de um fluido hidrotermal. Os diques de traquito e fonolito são corpos subvulcânicos orientados na direção NE-SW que intrudem o embasamento e os corpos alcalinos plutônicos. O fonolito possui textura porfirítica, apresentando fenocristais de nefelina, álcali-feldspato, aegirina-augita e titanita. O traquito é formado por álcali-feldspato em textura traquítica e plagioclásio, com minerais opacos como acessórios. A brecha vulcânica é uma rocha clastossuportada formada por litoclastos angulosos de traquito, fonolito e ortognaisse imersos em matriz contendo sericita e minerais opacos. O embasamento é composto por ortognaisse com bandamento gnaissico de atitude geral NNW-SSE mergulhando em médio ângulo. Sua estrutura metamórfica é caracterizada pela intercalação de bandas quartzo-feldspáticas com bandas máficas compostas por piroxênio, anfibólio e plagioclásio. No ortognaisse foram identificadas famílias de fraturas com orientações NE-SW, NW-SE, N-S e E-W. Estas orientações, medidas no Pontal do Atalaia, foram correlacionadas por estereogramas com as medidas das intrusões subvulcânicas, revelando haver uma relação direta entre elas, concluindo que houve controle estrutural regional para a colocação desses corpos. A litogeoquímica definiu as rochas da Ilha como pertencentes à série alcalina miaskítica potássica, agrupadas em três séries evolutivas diferentes. Elas são distintas a partir da assembleia fracionante, uma representada por nefelina e álcali-feldspato, a segunda por plagioclásio e minerais máficos e, a terceira, por minerais máficos, principalmente. A análise de diagramas multielementares de elementos traços e ETR permitiu avaliar a cogeneticidade destas rochas com o Alinhamento Magmático, inferindo-se também, a transição de rochas insaturadas para saturadas em sílica a partir da assimilação de um magma com composição rica em ETRs intermediários.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::PETROLOGIApt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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