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dc.contributor.advisorStelzer, Andrea-
dc.contributor.authorCaldeira, João Bernardo-
dc.date.accessioned2023-10-16T14:17:20Z-
dc.date.available2023-12-21T03:02:03Z-
dc.date.issued2017-07-01-
dc.identifier.citationCALDEIRA, João Bernardo. Memorial Atafona, relatos de fim: de Artaud a Grotowski. 2017. 17 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Artes Cênicas – Habilitação em Direção Teatral) - Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/21840-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTécnica teatralpt_BR
dc.subjectProdução teatralpt_BR
dc.subjectDramaturgiapt_BR
dc.titleMemorial Atafona, relatos de fim: de Artaud a Grotowskipt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.description.resumoProcurando um tema para a peça de final de curso de Direção Teatral, eu li uma notícia de jornal sobre Atafona, distrito de São João da Barra, no Estado do Rio, do qual eu nunca tinha ouvido falar. Foi assim que eu conheci a história desse lugar. Achei incrível. A matéria no jornal O Globo dizia que mais de 400 casas tinham sido destruídas desde a década de 1970, vários quarteirões inteiros, e uma das pessoas que se tornariam inspiração para uma das personagens da peça dava o seu depoimento nessa matéria, a Dona Sônia. Ela morava de frente para o mar, que chegava cada vez mais perto da sua casa, os filhos ficavam pedindo para ela abandonar a sua casa. Ela falava da dificuldade que seria para ela deixar para trás as memórias daquele lugar e que tinha um limite: “Quando o meu muro cair, eu vou sair de casa”, dizia. Uma das falas, que acabamos transformando um pouco, é justamente essa: “Eu tenho um limite! E se o meu muro cair?”. Tive então a certeza de esse era um tema incrível para um espetáculo e que tinha tudo a ver com o que eu vinha pensando. De um teatro composto por ruínas, com pedaços de personagens perambulando, pirandelianos, beckettianos, como uma alegoria para os tempos em que vivemos, mais uma vez, como uma espécie de eterno retorno, tempos de fim. Ou de recomeço. Tempos de niilismo, como aqueles em que surgiu o Teatro do Absurdo, no pós-Guerra. Tempos em que novamente a arte precisa responder a essa realidade não propriamente propondo soluções, arranjos, já que a ideia de síntese não dá mais conta dos problemas e complexidades em jogo, mas colocando as perguntas certas, produzindo dissenso, espelhando as nossas encruzilhadas e impossibilidades.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentEscola de Comunicaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::TEATRO::DIRECAO TEATRALpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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