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dc.contributor.advisorVieira, Marcia dos Santos Machado-
dc.contributor.authorMartins, Gabriel Lucas-
dc.date.accessioned2019-04-15T16:53:40Z-
dc.date.available2023-12-21T03:02:15Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/7268-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectGramáticapt_BR
dc.subjectPortuguês do Brasilpt_BR
dc.subjectTempos verbaispt_BR
dc.subjectModos verbaispt_BR
dc.titleConstrução de tempo decorrido: usos no português brasileiropt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0796977308756789pt_BR
dc.description.resumoNo presente estudo, sob enfoque funcional-cognitivo (BYBEE, 2003; DIESSEL, 2015, WIEDEMER & MACHADO VIEIRA, 2018; TRAUGOTT & TROUSDALE, 2013), verificamos ocorrências no Português Brasileiro do fenômeno de alternância de usos de formas linguísticas indicativas de tempo decorrido, morfossintaticamente distintas. Protagonizam essa alternância: a forma de base verbal [há SNtemporal], indicada pela norma padrão, e a forma emergente de base preposicional [a SNtemporal]. Advogamos por uma análise dessa alternância como envolvendo uma construção que emergiu de um processo de construcionalização gramatical (cf. TRAUGOTT & TROUSDALE, 2013), possivelmente resultante de uma neoanálise, na mente do usuário da língua, da forma de base verbal. A título de comparação, tecemos considerações sobre outras construções de base verbal para indicação de tempo decorrido, com os verbos ter e fazer. A partir disso, observamos que a construção com verbo haver não apresenta certas restrições sintáticas comuns a formas verbais, e aproxima-se de usos nominais. O pivô desta pesquisa foi uma constante observância da escrita de a em lugar de há em indicações de tempo decorrido, o que nos levou a cogitar que esta última esteja sendo interpretada como sintagma preposicional na mente do usuário comum (MÓIA, 2011). À luz da concepção da língua como Gramática de Construções, desenhamos aqui possíveis motivações para tal mudança, a fim de melhor prever os encaminhamentos desse fenômeno, dentre elas: a saliência fônica das formas alternantes, o caráter impessoal do verbo haver nessa construção, e a constante desfamiliarização de falantes brasileiros com as situações de aplicação do verbo haver, por tender a se restringir a contextos ditos formais do PB (AVELAR, 2011). Compõem o levantamento de corpus deste estudo excertos retirados de mídias digitais datados do mês de junho de 2019, através do conjunto de dados do Corpus do Português.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFRJpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
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