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http://hdl.handle.net/11422/10139
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | Zilio, Carlos | - |
dc.contributor.author | Barrus, Edson | - |
dc.date.accessioned | 2019-10-18T14:03:31Z | - |
dc.date.available | 2023-12-21T03:01:45Z | - |
dc.date.issued | 1999-04 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11422/10139 | - |
dc.description.abstract | When in 2003, the original copy of the Cão Mulato will be ended, we'll give him the clone of a viralata, originating from of six pure races of differents origins. The appearence of the work will be shown itself through the genetic clone, of those original mestizo copies, that will be frozen and supply the primordial matter of the dog. The Project Cão Mulato is shows my intention of using the techniques of screening DNA, study and determinate relationships between genomas and fenomas of a biotecnical product, starting from a Blood-Formula previously tested. This process places the Cão Mulato among the project-works for next millennium, precognizing a new visual reason. The Cão Mulato is not produced by nature, doesn't exist in our habitat, it's not performing any application and it derives its meaning from the reflection about the subjects that will come, in the field of discussion on the image in contemporary art. I determinate the use of an animal and of genetic manipulation for the need of this aknowledgement in the discussion of the original-copy and for the plurality of circulation of images in contemporary art. It appears like an inquiry regarding the survival of the patterns and its dissolution in the ‘atomization' of the statements in the Post-Modernism. The clones Cão Mulato are potentially unlike each other and they bring itselves the logic of simulation, where the model it's not used as original, the Real becomes alibi of the model and nothing distinguishes the operation of the imaginary from the operation of the Real. I seek to use the basic knowledge of genetics and of the animal improvement, not to improve some quality/function/taste, but to obtain products purely visual and goal the problematics about its condition and validity. The Cão Mulato, as if it was a readymade (inverted?), is an industrial product, " a sign fated to be manipulated ", biotecnical object, produced by industry, and not a self-expression vehicle or formal innovation. This readymade, it goes by the project (industrial) of the artist and its production is made in partnership with the institution. It's also proposed as a away out for the readymade, starting from the moment that brings in its conception the ‘contradiction' of the making. The structure of contamination that it's made trough the walk of mulatação, that is to say, of the miscigenation, it's its own structural becoming in permanent re-combine. It is a disarray, that revolves the norms, as an entropic-process, it reordains them with its own laws. For the intrinsic capacity to produce diversity, the mulatação it renders ironical, for opposition, to the notions of solid matter and clear reason. These, disappear in benefit of the indetermination. For this they produce a general disorientation and the displacement of the relationship between forms and conte characteristic of the miscigenation of the non representation of a start point, but of a reception zone where the Central Point reveals permanent oscillation, links with the language concept as a structure in movement and also to relate concept without classifiing-work. I work the creation with the notion of unclassified matter, for that reason, in progress. Making-it flow and the final form become impossible to be determinated. This dissertation constitute while theory partly fundamental of the work since this proposal centers its emphasis in the virtuality of proceding and not in the final product, this depending on the operativity of the idea that concentrates and spreads in the Base Central Cão Mulato. It appears a new technological order and as artists we can and should find a form of reacting to this, or not. Art can invent the mulatação while operation that replace an area of the Science in the sphere of Art and open a discussion in regard to classifications. A structure that dilutes the arguments of the puristic speech and it crosses the recent practice of the readymade and the tradition of the artist-artisan. I propose the Institution of a partnership, in the production of an object that negotiates its art condition in advance and brings social value in its negotiation as collective and political decision. | en |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio de Janeiro | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Genética animal | pt_BR |
dc.subject | Clonagem | pt_BR |
dc.subject | Pós-modernismo | pt_BR |
dc.subject | Artes | pt_BR |
dc.title | Cão mulato: cópia original | pt_BR |
dc.title.alternative | Cão mulato: original copy | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Ferreira, Glória | - |
dc.contributor.referee2 | Osório, Luís Camilo | - |
dc.description.resumo | Quando em 2003, a cópia original do Cão Mulato estiver concluída, dar-se-á a clonagem de um viralata oriundo de seis raças puras de diversas origens. A evidenciação da obra se fará através da clonagem genética dessas cópias mestiças originais, que serão congeladas e fornecerão a matéria primordial do cachorro. O Projeto Cão Mulato é uma intenção de utilizar- me das técnicas de sequenciamento de DNA, para estudar e determinar relações entre genomas e fenomas de um produto biotécnico a partir de uma Bula Sanguínea previamente determinada. Este processo coloca o cão mulato entre as obras que se projetam para o próximo milênio, vislumbrando uma nova razão visual. O Cão Mulato não é natureza, não existe no ambiente, não se presta a nenhuma aplicação e deriva o seu sentido da reflexão das questões que se apresentam no campo de discussão da imagem de arte atual. Utilizo-me de um animal e da manipulação genética pela necessidade desse material na discussão da cópia-original e pela pluralidade de circulação da imagem de arte contemporânea. Surge assim, de uma indagação a respeito da sobrevivência dos padrões e sua diluição na relativização dos enunciados no Pós-Modernismo. Os clones Cão Mulato são potencialmente dessemelhantes e trazem consigo a lógica da simulação, onde o modelo não serve de original, o real torna-se álibi do modelo e nada distingue a operação do imaginário da própria operação do real. Viso utilizar os fundamentos da genética e do melhoramento animal, não para melhorar alguma qualidade/função/gosto, mas para obter produtos puramente visuais e meta-problematizadores da sua condição e validade. O Cão Mulato é como se fosse um readymade invertido?), e um produto industrial, “um signo destinado a ser manipulado”, coisa biotécnica, produzida industrialmente, e não um veículo de auto-expressão ou de inovação formal. Este readymade, porém, passa pelo projeto (industrial) do artista e sua produção é feita em parceria com a instituição. É assim proposto como uma saída para o readymade, a partir do momento que traz na sua concepção a “contradição” da feitura. A estrutura de contaminação que se faz pela via da mulatação, ou seja, da miscigenação, é o seu próprio devir estrutural em permanente recombinação. É um descontrole, que revolve as normas, e entropicamente, as reordena com suas próprias leis. Por sua capacidade intrínseca de produzir diversidade, a mulatação ironiza, por oposição, às noções de matéria sólida e razão clara. Estas, desaparecem em benefício da indeterminação. Produzem assim, uma desorientação geral e o deslocamento da relação forma e conteúdo. Esta característica da miscigenação da não representação de um ponto de apoio. mas de uma zona de recepção onde o centro se revela em oscilação permanente, relaciona-se com o conceito de linguagem como uma estrutura em movimento e também ao conceito de informe enquanto operação de desclassificação. Trabalho a criação dentro da noção de matéria desclassificada e, por isso mesmo, em trânsito. Sua feitura é um fluxo e a forma final torna-se impossível de ser determinada. Esta dissertação constitui-se enquanto teoria em parte fundamental da obra desde que esta proposta centra sua ênfase na virtualidade do processo e não no produto final, este dependendo da operacionalidade da ideia que se concentra e se difunde na Base Central Cão Mulato. Surge uma nova ordem tecnológica e nós artistas podemos e devemos encontrar uma forma de reagir a ela, ou não. Mas a arte pode inventar a mulatação enquanto operação que reposiciona uma área da Ciência para a esfera da Arte e para problematizar a respeito das classificações. Uma estrutura que dilui as argumentações do discurso purista e cruza a prática recente do readymade e a tradição do artista fabricador. Proponho a Instituição uma parceria, na produção de um objeto que negocia antecipadamente sua condição de arte e faz nessa negociação sua validação social se dá como decisão coletiva e política. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Escola de Belas Artes | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRJ | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES | pt_BR |
dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
Appears in Collections: | Artes Visuais |
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