Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/11460
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis congênita em uma maternidade no município do Rio de Janeiro em 2017
Autor(es)/Inventor(es): Nascimento, Sandra Maria Bezerra do
Orientador: Souza, Amanda de Moura
Coorientador: Vasconcelos, Jackeline Christine Pinto Lobato
Resumo: Introdução: A Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde, conscientes das epidemias das ISTs em todo o globo, lançou em 2010, como estratégia de controle dessas infecções, a Iniciativa Regional para a Eliminação da Transmissão Vertical (TV) do HIV e da Sífilis na América Latina e Caribe. Apesar da melhoria na assistência à saúde materno-infantil, a incidência de Sífilis no Brasil se apresenta em crescimento constante nos últimos cinco anos e um grande desafio para a saúde pública. Objetivo: Caracterizar os casos notificados de sífilis congênita no Hospital Maternidade Carmela Dutra (HMCD), município do Rio de Janeiro em 2017. Metodologia: Trata-se de um Estudo de Casos de sífilis congênita. Consistiu em analisar os dados a partir das notificações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) geradas na maternidade durante o ano de 2017, os registros de Sífilis em Gestantes no município e os dados de nascidos vivos na unidade de saúde, verificados no Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc) de 2017. Resultados: O município registrou no período estudado 80.225 nascidos vivos (NV), destes 7% ocorreram no Hospital Maternidade Carmela Dutra (HMCD). No mesmo período o Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) registrou 1.304 notificações de Sífilis Congênita no município, com uma taxa de incidência de 16,2/1.000 nascidos vivos. As notificações de Sífilis em Gestantes somaram ao todo 3.877 casos para o mesmo ano, com uma taxa detecção de 48,3/1.000 nascidos vivos e o percentual referente à transmissão vertical (TV) foi de 33,6%. A maternidade estudada notificou no mesmo período, um total de 120 casos de Sífilis Congênita, contribuindo com 9% dos casos entre as Unidades Notificadoras (UN) do município. Características dos casos: Na maioria dos casos o diagnóstico ocorreu até o sexto dia de vida do recém-nascido (RN) (80,8%), as mães se encontravam na faixa etária entre 20 e 34 anos (71,7%) e Ensino Fundamental Incompleto (12,5%). O pré-natal foi realizado por 74% das mães, no entanto em 67% desses casos o tratamento foi considerado inadequado para sífilis, em especial pela não realização do tratamento pelo parceiro (74,2%). Conclusão: O Pré- natal do parceiro é uma estratégia que poderá contribuir positivamente na prevenção da sífilis congênita, favorecendo a redução da incidência desse grave problema de saúde pública no município do Rio de Janeiro e em todo o país.
Palavras-chave: Sífilis
Doenças congênitas
Saúde materno-infantil
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA
Unidade produtora: Instituto de Estudos em Saúde Coletiva
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 24-Jan-2019
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Citação: NASCIMENTO, Sandra Maria Bezerra do. Perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis congênita em uma maternidade no município do Rio de Janeiro em 2019. Trabalhos de conclusão de curso (Graduação em Saúde Coletiva) - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
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