Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/13375
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Análise da evolução da saúde perinatal, a partir da informação sobre a distribuição do peso ao nascer no município do Rio de Janeiro, 2000- 2010
Autor(es)/Inventor(es): Nascimento, Gisele Oliveira
Orientador: Kale, Pauline Lorena
Resumo: O peso ao nascer é um importante preditor da mortalidade e morbidade infantis, sendo foco de muitas investigações epidemiológicas. A proporção de baixo peso ao nascer é considerada um excelente indicador socioeconômico exercendo influência no estado de saúde e sobrevivência da criança, principalmente no primeiro ano de vida. Há dois fatores principais que levam ao baixo peso ao nascer, a prematuridade – idade gestacional <37 semanas; e o crescimento intrauterino restrito ou desnutrição fetal. O objetivo deste estudo foi avaliar a saúde perinatal a partir da informação sobre o peso ao nascer em coortes de nascimento do município do Rio de Janeiro de 2000 a 2010. Foi realizado um estudo observacional descritivo das coortes anuais de nascidos vivos. Os dados deste estudo foram obtidos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Foram excluídos nascidos vivos com informação desconhecida sobre tipo de gravidez e peso ao nascer, gemelares e peso ao nascer discrepante (<227g ou >8.615g). Foram descritas as curvas anuais de distribuição e as estatísticas sumárias do peso ao nascer e calculadas anualmente as proporções de gravidez múltipla, baixo peso ao nascer (<2.500g), muito (<1.500g) e extremo (<1.000g) baixo peso ao nascer e razões de óbitos fetais por mil nascidos vivos. Utilizou-se a modelagem estatística de Wilcox e Russel (1983) para estimar a proporção de recém-nascidos de maior risco (componente residual) e a média e desvio-padrão do peso ao nascer (componente predominante). O número de recém-nascidos não gemelares diminuiu durante os onze anos observados, o mesmo ocorrendo com a frequência de informações em branco/ignorado. Observa-se uma maior frequência de nascidos vivos no ano de 2000 e uma menor frequência no ano de 2008, com uma tendência geral de diminuição no período analisado. O peso médio foi inferior ao peso mediano em todos os anos observados sugerindo uma discreta assimetria à esquerda na curva de distribuição do peso ao nascer. A proporção anual do muito baixo peso ao nascer apresentou uma tendência crescente (13,6%) com variações ao longo dos anos. A distribuição predominante apresentou pequena variabilidade das médias. A proporção de recém-nascidos pertencentes à distribuição residual, correspondente em sua maioria aos recémnascidos pré-termos e pequenos, apresentou valores próximos a 3%. Observou-se uma melhoria da qualidade do preenchimento das informações da Declaração de Nascidos Vivos em relação aos campos tipo de gravidez e peso ao nascer. Observamos que o aumento dos nascidos vivos com menos de 1.000 gramas apresentou uma tendência contrária à das categorias de peso ao nascer de 1.000 a 1.499 gramas e 1.500 a 2.499 gramas nas quais ocorreu uma redução discreta dos valores. De 2000 a 2010, no município do Rio de Janeiro, a saúde perinatal, segundo o indicador proporção de recém-nascidos pertencentes à distribuição residual do peso ao nascer, manteve-se inalterada, isto é, continuam nascendo proporcionalmente o mesmo número de crianças com alto risco de morbi-mortalidade embora mais crianças sobrevivam ao período neonatal.
Palavras-chave: Peso ao nascer
Recém-nascido de baixo peso
Nascimento vivo
Recém-nascido
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA
Unidade produtora: Instituto de Estudos em Saúde Coletiva
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 6-Dez-2013
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Citação: NASCIMENTO, Gisele Oliveira. Análise da evolução da saúde perinatal, a partir da informação sobre a distribuição do peso ao nascer no município do Rio de Janeiro, 2000- 2010. 2013. 36 f. Monografia (Graduação em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
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