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http://hdl.handle.net/11422/14374
Especie: | Trabalho de conclusão de especialização |
Título : | Zika: a construção de uma epidemia no telejornalismo |
Autor(es)/Inventor(es): | Arasa, Diego Ignacio Larrea |
Tutor: | Oliveira, Joana d’Arc Dantas de |
Resumen: | No final de 2015, o Brasil se surpreendeu com surto de crianças nascendo com microcefalia. A relação desses casos com o vírus Zika foi estabelecida pela ciência e o diagnóstico incluído no Código Internacional de Doenças. Aos poucos, a Zika saiu da intimidade das famílias e atingiu os meios de comunicação. O objetivo deste trabalho é compreender como a televisão construiu conceitos da epidemia no mês de fevereiro de 2016. Escolheu-se a rede Globo pela facilidade de acesso através do portal G1 e por sua reconhecida audiência. Os telejornais noticiaram diariamente pautas diferentes: sofrimento de gestantes, bebês e famílias, caráter infeccioso e de transmissibilidade da doença, disseminação geográfica, o mosquito Aedes como transmissor, o vírus como objeto da ciência, meio ambiente deteriorado, proliferação do mosquito e ações para o seu controle. As vozes convocadas para a construção midiática variavam com a temática e, assim, incluíam populares, representantes de governos, cientistas e médicos - esse é o contexto deste trabalho. Pretendemos aqui analisar as representações culturais presentes nas notícias, entendendo-as como “ideias, imagens, concepções e visões de mundo” de segmentos da população que se remetem ao coletivo. Considerando conhecimentos populares e da ciência e suas intercessões como produtos culturais, buscou-se analisar olhares distintos: preocupações, sentimentos, linguagens. As representações prioritárias foram a doença como perplexidade e medo, o mosquito como vilão, a população como culpada por seu descuido com o meio ambiente, governos pouco responsabilizados e a ciência como salvadora e detentora de uma linguagem hermética. As questões ocuparam em média 8,82 % do tempo dos telejornais, no entanto, estas aparecem fragmentadas e sem vínculos com a realidade social. A relação mosquito/vírus/doença não explicitada de modo claro possivelmente dificultava a credibilidade das informações dispersas. Percebe-se o futuro resolvido pela ciência e o presente pelo combate ao mosquito sem maiores explicações. Questiona-se a quem é destinado esse modo de praticar comunicação. |
Resumen: | Al final del año 2015, Brasil se sorprendió con un surto de niños nasciendo con microcefalia. La relación de esos casos con el virus Zika fue establecida por la ciencia y el diagnostico incluido en el Código Internacional de Enfermedades. De a poco, el Zika salió de la intimidad de las familias y llego a los medios de comunicación. El objetivo de este trabajo es comprender como la televisión construyó los conceptos de la epidemia en el mes de febrero de 2016. Se eligió la red Globo de televisión por la facilidad del acceso a través de la plataforma de internet G1 y por su reconocida audiencia. Los noticiarios emitieron diariamente diferentes pautas: sufrimiento de embarazadas, bebes y familias, carácter infeccioso y de transmisibilidad de la enfermedad, diseminación geográfica, el mosquito Aedes como transmisor, el virus como objeto de la ciencia, medio ambiente deteriorado, proliferación del mosquito y acciones para su control. Las voces convocadas para las construcción mediática variaron con la temática, que incluían populares, representantes del gobierno, científicos, médicos – ese es el contexto de este trabajo. Pretendemos aquí analizar las representaciones culturales presentes en las noticias, entendiéndolas como “ideas, imágenes, concepciones y visiones de mundo” de segmentos de la población que pueden remitirnos al colectivo. Considerando conocimientos populares y de la ciencia y sus intersecciones como productos culturales, se buscó analizar diferentes puntos de vista: preocupaciones, sentimientos, lenguajes, Las representaciones prioritarias fueron la enfermedad como perplejidad y miedo, el mosquito como villano, la populación como culpada por su descuido con el medio ambiente, gobiernos poco responsabilizados y la ciencia como salvadora y detentora de un lenguaje hermética. Los asuntos ocuparon 8,82 % del tiempo de los noticiarios, sin embargo estos aparecen fragmentados y sin vínculo con la realidad social. La relación mosquito/virus/enfermedad no explica de modo claro posiblemente dificultaba la credibilidad de las informaciones dispersas. Se percibe el futuro resuelto pela ciencia y el presente por el combate al mosquito sim mayores explicaciones. Se cuestiona a quien es destinado este modo de practicar comunicación. |
Materia: | Zika vírus Comunicação em saúde Representação cultural |
Materia CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA |
Programa: | Curso de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva |
Unidade de producción: | Instituto de Estudos em Saúde Coletiva |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 19-mar-2018 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Citación : | ARASA, Diego Ignacio Larrea. Zika: a construção de uma epidemia no telejornalismo. 2018. 52 f. Trabalho de conclusão de curso (Residência em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018. |
Aparece en las colecciones: | Saúde Coletiva |
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