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dc.contributor.authorDrago, Niuxa Dias-
dc.date.accessioned2021-08-11T14:03:02Z-
dc.date.available2023-12-21T03:08:05Z-
dc.date.issued2018-11-24-
dc.identifier.citationDRAGO, Niuxa Dias. João das Neves: diretor, cenógrafo, artífice: a construção do cenário de "Maria Lira". In: SEMINÁRIO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E CENA, 2., 2018, São João del Rey, MG. Anais [...]. São João del Rey: Universidade Federal de São João del Rey, Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11422/14762-
dc.description.abstractThis paper reports the process of designing and building the sets of "Maria Lira", written and directed by João das Neves and Luciano Silveira, from Ícaros do Vale theatrical Company, Araçuaí/MG. The settings, designed by João das Neves, are inspired by the artisan Maria Lira Marques series “bichos do sertão”. Maria Lira is a resident of the city and the title character of the show dedicated to the popular culture of Vale do Jequitinhonha. The natural materials - earth and dyed sawdust - refer to the local geography, ceramic handicrafts and Corpus Christi rugs, traditional in the cities of Minas Gerais. The scenographic conception establishes the theatrical space and the scenic space. The floor proposes two dimensions, between the epic and the intimate, with the central arena, used in the choir scenes, exploding into smaller arenas to “spread” the narrative into simultaneous scenes. At the same time, four poles, which also refer to the Festa do Rosário, draw an imaginary cube, at the bottom of which a platform determines a central focus where Lira herself, made narrator, narrates everyday moments of her life, calling the scene to the configuration front. At each staging, the act of remaking the set allowed the company's actors to experience the role of the artificer (Lira, Zefa or Isabel, themes of the show), and the "material awareness" that leads us to reflect on the transformation of things in the world . The general concept, using amber light, was described by João das Neves as “theatre ON the street”: it mixes dramatic moments and epic narrative, and raises to poetry the current manifestations of the community that attends the night show, revealing to it the power of your daily life.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São João del Rey, Programa de Pós-Graduação em Artes da Cenapt_BR
dc.relation.ispartofSeminário em História, Política e Cenapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCenografiapt_BR
dc.subjectJequitinhonha, Rio, Vale (MG e BA)pt_BR
dc.subjectLira, Maria, 1945-pt_BR
dc.subjectNeves, João das, 1935-2018pt_BR
dc.subjectCompanhia de Teatro Ícaros do Valept_BR
dc.subjectCultura popularpt_BR
dc.subjectScenographyen
dc.subjectPopular cultureen
dc.titleJoão das Neves: diretor, cenógrafo, artífice: a construção do cenário de "Maria Lira"pt_BR
dc.typeTrabalho publicado em eventopt_BR
dc.description.resumoRelata-se o processo de concepção e construção do cenário de Maria Lira, escrita pelo Diretor João das Neves e Luciano Silveira, da Cia Teatral Ícaros do Vale, Araçuaí/MG. O cenário, concebido por João das Neves, inspira-se na série “bichos do sertão”, da artesã Maria Lira Marques, residente na cidade e personagem título do espetáculo dedicado à cultura popular do Vale do Jequitinhonha. Os materiais naturais - terra e serragem tingida - remetem à geografia local, ao artesanato cerâmico e aos tapetes de Corpus Christi, tradicionais das cidades mineiras. A concepção cenográfica instaura o espaço teatral e o espaço cênico. O piso propõe duas dimensões, entre o épico e o intimista, com a arena central, utilizada nas cenas do coro, explodindo em arenas menores para o “espalhamento” da narrativa em cenas simultâneas. Ao mesmo tempo, quatro mastros, que também remetem à Festa do Rosário, desenham um cubo imaginário, ao fundo do qual um tablado determina um foco central onde a própria Lira, feita narradora, narra momentos cotidianos de sua vida, chamando a cena à configuração frontal. A cada encenação, o ato de refazer o cenário proporcionava aos atores da companhia experimentar o papel do artífice (Lira, Zefa ou Isabel, temas do espetáculo), e a “consciência material” que nos leva a refletir sobre a transformação das coisas no mundo. A concepção geral, com utilização de luz âmbar, era descrita por João das Neves como “teatro NA rua”: mistura momentos dramáticos e narrativa épica, e eleva à poesia as manifestações correntes da comunidade que assiste ao espetáculo noturno, revelando para ela a potência artística do seu cotidiano.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Arquitetura e Urbanismopt_BR
dc.publisher.initialsUFSJ/PPGACpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::TEATRO::CENOGRAFIApt_BR
dc.citation.issue2pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
Appears in Collections:Ciências Sociais Aplicadas

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