Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/15547
Tipo: Trabalho de conclusão de especialização
Título: Transtorno alimentar e gravidez de risco: um diagnóstico situacional
Autor(es)/Inventor(es): Antunes, Barbara Mayworm
Orientador: Cunha, Ana Cristina Barros da
Coorientador: Saunders, Cláudia
Resumo: Objetivo: descrever um diagnóstico situacional do comportamento alimentar em gestantes de risco atendidas em uma maternidade pública de caráter de ensino no Rio de Janeiro durante a pandemia da COVID-19. Métodos: gestantes adultas (n=67) que apresentavam uma ou mais das seguintes condições clínicas: diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2, diabetes mellitus gestacional, síndromes hipertensivas, obesidade, baixo peso pré-gestacional e histórico de cirurgia bariátrica foram avaliadas por meio do eating disorder examination questionnaire (EDE-Q) e de questionário misto para investigação sociodemográfica e gestacional, e coleta de dados psicossociais e nutricionais. A análise estatística descritiva dos dados foi realizada a partir das medidas de tendência central, média, frequência e desvio padrão. Resultados: as gestantes tinham em média 31,4 anos (DP=6,1), 28 semanas de gestação (DP=6,84) e IMC pré-gestacional de 29,7kg/m² (DP=5,24). O escore médio do EDE-Q foi 4,5 pontos, indicando potencial risco de transtornos alimentares. Quanto às comorbidades que qualificaram o risco gestacional, as mais frequentes foram obesidade (52,2%), diabetes mellitus gestacional (31,3%) e hipertensão arterial (31,3%). Entre as gestantes que pelo EDE-Q apresentaram escore global ≥4, 64% apresentaram obesidade, 32% receberam diagnóstico de diabetes mellitus gestacional e 24% cursaram com quadro de anemia. A frequência de preocupação excessiva com o peso foi de 13,5% e com a forma corporal 14,9%, já a compulsão alimentar foi 22,4% e nenhuma gestante referiu comportamentos purgativos de controle de peso. Conclusões: mesmo com a maioria das gestantes não apresentando comportamentos alimentares inadequados, o valor de escore global do EDE-Q foi significativo para alertar sobre a necessidade do manejo baseado no aconselhamento nutricional e na desconstrução de mitos e crenças alimentares, bem como a necessidade de trabalhar a imagem corporal da gestante de alto risco em conjunto com informações claras sobre o ganho de peso gestacional.
Resumo: Objetive: To describe a situational diagnosis of eating disorders in high-risk pregnant women who received prenatal care at a public maternity teaching hospital in Rio de Janeiro, Brazil, during the COVID-19 pandemic. Methods: Adult pregnant women (n = 67) who had type 1 or type 2 diabetes mellitus and/or gestational diabetes mellitus and/or hypertensive syndromes and/or obesity and/or pregestational low weight, and/or a history of bariatric surgery were evaluated using the Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q) and a mixed questionnaire to collect sociodemographic, gestational, psychosocial, and nutritional data. A descriptive statistical analysis of the data was performed to calculate the means, frequencies, and standard deviations of the EDE-Q scores and other variables. Results: The participants were on average 31.4 years old (SD = 6.1), in the 28th week of gestation (SD = 6.84), with a pregestational BMI of 29.7 kg/m² (SD = 5.24). The mean EDE-Q score was 4.5 points, indicating potential risk for eating disorders. As for the comorbidities that qualified gestational risk, the most frequent were obesity (52.2%), gestational diabetes mellitus (31.3%), and hypertension (31.3%). Among the women whose global EDE-Q score ≥ 4, 64% were obese, 32% were diagnosed with gestational diabetes mellitus, and 24% had anemia. The frequency of excessive weight concern and shape concern was 13.5% and 14.9%, respectively, while the frequency of binge eating was 22.4%. However, none of the participants reported purgative behaviors for weight control. Conclusions: Even though most of women did not show inappropriate eating behaviors, the global EDE-Q score was high enough to sound a warning as to the need for a service based on nutritional counseling and the deconstruction of dietary myths and beliefs, as well as interventions on the body image of high-risk pregnant women based on appropriate information on gestational weight gain.
Palavras-chave: Transtorno alimentar
Gravidez de alto risco
Obesidade
Gestação
Eating disorders
Pregnancy, high-risk
Obesity
Pregnancy
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTIL
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO
Programa: Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Perinatal
Unidade produtora: Maternidade Escola
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 4-Mar-2021
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Citação: ANTUNES. Barbar Mayworm. Transtorno alimentar e gravidez de risco: um diagnóstico situacional. 2021. 15 f. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Saúde Perinatal) - Maternidade Escola, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
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