Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/15673
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Poluição por mercúrio em sedimentos e peixes da Lagoa Rodrigo de Freitas (Rio de Janeiro, RJ) : subsídios à avaliação de risco à saúde humana
Autor(es)/Inventor(es): Lourenço, Rodrigo Sardinha
Orientador: Cesar, Ricardo Gonçalves
Coorientador: Castilhos, Zuleica Carmen
Resumo: O presente trabalho trata da poluição por mercúrio (Hg) em sedimentos de fundo e peixes da Lagoa Rodrigo de Freitas (LRF), como subsídio à avaliação dos riscos à saúde humana associada ao consumo de pescado contaminado por Hg. Sedimento superficiais de fundo (n = 17) foram amostrados ao longo da LRF em junho/2017. 30 espécimes de tainha (Mugil liza) e 31 indivíduos de acará (Geophagus brasiliensis) foram obtidos junto à colônia de pescados da LRF. Amostras de tecido muscular foram retiradas para a determinação de Hg total, que foi realizada com o equipamento LUMEX. A contaminação por Hg em sedimentos foi avaliada com base no cálculo do Índice de Geoacumulação (IGEO). Os riscos à saúde humana foram avaliados com base no cálculo do coeficiente de perigo (CP), uma razão entre a dose administrada diária de Hg e uma dose de referência toxicológica. Para tanto, foram considerados dois cenários de exposição: pescadores & consumidores de mercado. Os teores de Hg em cabelo e sangue humano foram estimados utilizando o modelo de compartimento único (MCU) proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O teor médio de Hg em sedimentos foi de 0,122 mg/kg. Embora nenhuma das amostras tenha excedido os valores da Resolução 454 do CONAMA para qualidade de sedimentos estuarinos, foi constatada a ocorrência de sedimentos com IGEO na Classe 2 (moderadamente poluído). O setor norte da LRF apresentou os maiores teores de Hg, os quais estão correlacionados com o enriquecimento orgânico e materiais de textura fina. O teor médio de Hg em M. liza (0,0065 mg/kg) foi menor do que o valor encontrado para G. Brasiliensis (0,058 mg/kg), provavelmente devido ao fato de que os espécimes de M. Liza são mais jovens e estão em um nível trófico mais basal na cadeia alimentar. Para pescadores, foi constatada a ocorrência de risco (CP = 2,1), sendo G. brasiliensis responsável pela maior parte do acréscimo de risco. A estimativa da concentração de Hg em cabelo de pescadores (3,52μg/g) ultrapassou os limites de segurança indicados pela OMS. Para consumidores de mercado, o valor de CP (= 0,3) não indica risco potencial, sendo os teores de Hg em sangue (2,11 µg/L) e em cabelo (0,53 µg/g) em conformidade com os valores preconizados pela OMS.
Palavras-chave: Poluição ácida de rios, lagos, etc
Acid pollution of rivers, lakes, etc
Mercúrio
Mercury
Environment
Meio ambiente
Rodrigo de Freitas, Lagoa (RJ)
Pescados
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
Unidade produtora: Instituto de Geociências
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 16-Dez-2020
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Citação: LOURENÇO, Rodrigo Sardinha. Poluição por mercúrio em sedimentos e peixes da Lagoa Rodrigo de Freitas (Rio de Janeiro, RJ): subsídios à avaliação de risco à saúde humana. 2020. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Geografia) – Departamento de Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.
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